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Como identificar e lidar com a síndrome do impostor no trabalho

A autoconfiança   nos permite acreditar na  qualidade de nossas habilidades,   capacidades e   julgamentos. Essa crença, porém, pode ser  afetada por um sentimento muito comum: a síndrome do impostor. Quando presente, gera a sensação de não merecimento, mesmo diante de conquistas legítimas. Para desmistificar esse tema e  contribuir  para   a qualidade da saúde mental no trabalho, desenvolvemos este artigo. Não deixe de ler. Identificando a síndrome do impostor A Síndrome do impostor  descreve uma condição em que o indivíduo não consegue internalizar seu sucesso, duvidando de suas   capacidades e sentindo-se uma “fraude” prestes a ser descoberta. Esse fenômeno psicológico foi originalmente descrito em 1978 pelas psicoterapeutas Pauline Clance e Suzanne Imes. Diante de um elogio ou reconhecimento, a pessoa   não se sente   motivada e envaidecida. Em vez disso, tem a  percepção de que está enganando o outro  e teme constantemente    que em algum momento, seja “desmascarada”. Impacto no trabalho e na carreira Pessoas que sofrem com a   síndrome do impostor tendem a atribuir  o   sucesso à sorte ou ao acaso,  ignorando as próprias habilidades. Esse quadro pode a impactar negativamente no bem-estar profissional  e se manifestar de diversas formas, como:   O papel das empresas no apoio à saúde mental Aspectos do ambiente de trabalho, a carga emocional e as condições da vida em geral são fatores que têm impacto direto no bem-estar emocional de uma pessoa. Especificamente com relação à síndrome do impostor, de acordo com o International Journal of Behavioral Science, mais de 70% das pessoas já  vivenciaram  pensamentos relacionados a esse fenômeno no ambiente profissional em algum momento de suas vidas. Dessa forma, é muito importante que as organizações considerem o tema ao promover ações de bem-estar no trabalho.   Algumas ações recomendadas incluem:  Estratégias para lidar com a síndrome do impostor Embora a   síndrome do impostor  seja frequentemente desencadeada no ambiente de trabalho,   ela pode se manifestar em diferentes esferas da vida. Por essa razão, é fundamental que as ações de bem-estar profissional, incluam orientações práticas para os  colaboradores, como por exemplo: Por mais que a tecnologia evolua, a mente do colaborador segue como um dos principais recursos das companhias interessadas em se manter relevante e competitiva no mercado. Por isso, a importância da constância e consistência no mapeamento da qualidade da saúde mental no trabalho. A Caliandra Saúde conta com uma ferramenta de screening   desenvolvida para oferecer aos empregadores uma avaliação clara e objetiva, sobre o estado emocional  dos seus colaboradores e suas necessidades.  Nós podemos ajudar a sua organização a promover um ambiente de trabalho mais saudável. Entre em contato e descubra como isso é possível!

Crise de ansiedade no trabalho: como gerenciar

Programas de apoio emocional corporativo são e sempre serão ações importantes dentro de uma companhia. É fundamental lembrar, porém, que sentimentos de tristeza e raiva fazem parte da nossa existência. É algo natural e esperado diante, por exemplo, de situações de perda, frustração ou decepção. Devemos sempre lembrar que vivenciar tais sentimentos não significa que algo esteja “errado”, mas é imprescindível manter atenção à saúde mental para que as emoções não se tornem persistentes e difíceis de controlar, afetando a qualidade de vida e as relações pessoais e profissionais do colaborador. Dados de um recente estudo da Gallup indicam que o Brasil é o quarto país da América Latina com o maior número de profissionais que sentem tristeza e raiva diariamente. No relatório, Jon Clifton, CEO da consultoria, destaca que o número de profissionais que expressam estresse, tristeza, ansiedade, raiva ou preocupação tem aumentado, atingindo seu nível mais alto desde o início das pesquisas da consultoria.  Diante desse cenário, produzimos esse conteúdo com foco na crise de ansiedade no trabalho. Não deixe de ler. O que é uma crise de ansiedade? A ansiedade patológica é um dos principais transtornos mentais relacionados ao trabalho. Trata-se de uma resposta emocional caracterizada por uma preocupação persistente e duradoura, que pode se manifestar sem motivo aparente. Essa condição, além de gerar sofrimento emocional, pode desencadear sintomas físicos, como tensão muscular, aumento da frequência cardíaca e da transpiração.  Nesses momentos,  pode ocorrer   queda na produtividade, no desempenho das atividades do dia a dia e na capacidade de se concentrar em algo ou alguém. Em vez de nos estimular a resolver o que nos aflige (como uma ansiedade comum), a ansiedade patológica nos paralisa. A crise é um episódio súbito e intenso.  Quais os principais fatores desencadeantes de crise de ansiedade no trabalho? O ambiente de trabalho exige um alto nível de proatividade e capacidade de resolução de problemas e superar desafios. As empresas buscam talentos que contribuam para o crescimento organizacional, a inovação e o alcance de metas e resultados. Embora esse cenário ofereça oportunidades de desenvolvimento e realização, também pode resultar em um nível elevado de estresse. Nessa dinâmica, uma crise de ansiedade no trabalho pode ser desencadeada por diferentes fatores. Veja alguns exemplos:  Como gerenciar uma crise de ansiedade? Diferentemente da preocupação, caracterizada por pensamentos que podem ser verbalizados e não nos impedem de agir, a ansiedade é acompanhada de diversos sintomas físicos, como os descritos no início desse texto, que impactam o nosso desempenho, a nossa produtividade e a nossa capacidade de concentração.  Dessa forma, diante de uma crise de ansiedade no trabalho, é útil que a pessoa  busque, de maneira imediata: Uma vez superada a crise, é essencial investir em um cuidado contínuo da saúde mental. Compreender os fatores que contribuíram para o episódio e implementar hábitos saudáveis são passos importantes para prevenir e promover o bem-estar emocional.  Nessa jornada, a recomendação é: Prevenção: construindo um ambiente de trabalho saudável Os cuidados com a saúde mental no trabalho devem ser   contínuos e consistentes, não se limitando a ações pontuais, como campanhas do Janeiro Branco ou do Setembro Amarelo, por exemplo. É preciso promover ações de desenvolvimento e letramento das lideranças e de autocuidado de todo o time. Como e quando buscar ajuda profissional?   É importante e ressaltamos a importância de procurar um profissional de saúde mental sempre que sentir algum desconforto emocional persistente que esteja agregando alguma complexidade para as ações do dia a dia. A terapia é um convite para uma jornada de autoconhecimento, na qual os pensamentos, emoções e comportamentos serão explorados, com objetivo de encontrar estratégias para lidar com as demandas de uma maneira mais saudável e construtiva.   Em um ambiente corporativo, profissionais de todas as gerações, de diferentes cargos e níveis hierárquicos podem vivenciar transtornos mentais, como uma crise de ansiedade no trabalho. A atenção da organização se faz necessária para que esses colaboradores tenham mais recursos para mitigar desconfortos emocionais e lidar melhor com emoções que se apresentem no dia a dia. A Caliandra Saúde Mental é uma empresa especializada em soluções de cuidados com a saúde mental e treinamento de liderança. Nossos especialistas estão à disposição para apoiar o seu negócio nessa jornada, com o sigilo e a eficiência que o tema demanda. Entre em contato.

Gestão de crises empresariais: 6 ações de apoio aos colaboradores

Toda organização em operação está sujeita a situações críticas que podem desafiar o seu funcionamento ou a sua estabilidade e sustentabilidade. Por isso, é fundamental que  desenvolvam um robusto plano de gestão de crises focado no cuidado com a equipe. Assim, a companhia se torna mais eficiente ao transitar por cenários adversos, como problemas financeiros, mudanças no mercado, abalo na reputação, desastres naturais ou conflitos internos, por exemplo. Por que a saúde mental da equipe deve integrar esse plano Situações que comprometem a tranquilidade dos colaboradores  no desempenho de suas funções podem impactar a saúde mental  , de maneira profunda e multifacetada. Ainda que não estejam diretamente envolvidos  ou severamente impactados, os profissionais podem, de alguma forma, se sentir vulneráveis. Em momentos  de crise, a empresa deve assegurar   que os profissionais sejam capazes de trabalhar de forma coordenada, o que   fortalece a resiliência corporativa. Para isso, além de uma comunicação transparente, recomendamos atenção especial à saúde mental da equipe, tendo em vista que um time saudável beneficia tanto o indivíduo quanto a companhia. No apoio aos colaboradores, o que a empresa pode fazer?   No ambiente corporativo, a saúde mental do colaborador é uma responsabilidade compartilhada.   Cada profissional deve zelar pelo próprio bem-estar, enquanto a companhia tem o papel de garantir   um ambiente que promova valorização, comunicação eficiente, apoio e acolhimento. Uma gestão de crise de saúde mental eficiente inclui ações para mitigar impactos emocionais da equipe, bem como, em determinados casos, prevenir a evolução para um transtorno de estresse pós-trauma. Aqui estão 6 práticas essenciais: 1. Comunicação clara e transparente: manter os colaboradores informados sobre os desafios e ações da empresa, o que promove a confiança e segurança, importantes em um momento de maior vulnerabilidade; 2. Reforçar o papel da liderança: letramento da liderança para reconhecer sinais de sofrimento emocional e oferecer suporte e direcionamento à equipe; 3. Criar grupos de apoio interno: grupos de apoio intermediados por profissionais de saúde, para compartilhar experiências e fortalecer laços; 4. Flexibilizar a jornada de trabalho: permitir horários e modelos de trabalho flexíveis contribuiu para aliviar a pressão e equilibrar demandas pessoais e profissionais; 5. Incentivar pausas para descanso: pausas regulares podem reduzir a exaustão e melhorar a produtividade e saúde mental; 6. Disponibilizar suporte de atendimento especializado: oferecer acesso a profissionais de saúde mental, como psicólogos e psiquiatras, para apoio imediato em momentos de crise.  Um ambiente corporativo saudável, inovador e resiliente   depende   de equipes que exploram todo o seu potencial. Ao   lidar com os desafios do dia a dia com resiliência, todos contribuem para um ambiente mais próspero e sustentável. Algo que só é possível com saúde mental. A Caliandra Saúde Mental é uma empresa especializada em soluções de cuidados com a saúde mental e treinamento de liderança. Nossos especialistas estão à disposição para apoiar o seu negócio nessa jornada, com o sigilo e a eficiência que o tema demanda. Entre em contato.

A importância do apoio de saúde mental no trabalho

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 15% dos adultos em todo o mundo já enfrentaram algum sintoma de saúde mental. Esse dado destaca a necessidade de promover apoio  à saúde mental no ambiente de trabalho.  É importante que as empresas estejam preparadas para lidar com o estresse cotidiano e possíveis situações de crise de saúde mental, que podem ocorrer tanto no dia a dia quanto em situações inesperadas. No entanto, não importa a origem, se profissional ou pessoal, um sintoma de saúde mental certamente irá afetar a produtividade e realização das atividades.  Por isso, é importante oferecer apoio, mesmo quando as situações não são graves. Sem dúvidas, estar preparado para essa gama de situações em que o sofrimento emocional pode aparecer significa estar a postos para ajudar – faça chuva ou faça sol. A importância do suporte aos colaboradores em momentos de sofrimento emocional Um colaborador em sofrimento emocional tende a apresentar dificuldades para realizar as demandas do dia a dia ou tomar decisões adequadas. Em alguns casos, o desconforto pode ser  físico, como dores de cabeça e insônia, influenciando a  motivação,  eficiência e   produtividade. Cada indivíduo tem a responsabilidade de zelar pelo seu bem-estar físico e emocional. No entanto, no ambiente de trabalho, é comum que, antes de recorrer a um profissional especializado, o colaborador procure seu líder imediato para compartilhar conflitos emocionais ou desafios relacionados à vida pessoal. Nesse contexto, um gestor preparado para oferecer um acolhimento adequado faz toda a diferença. Para isso, algumas ações podem ser realizadas:  Quando bem planejadas e executadas, no curto, médio e longo prazo, essas experiências tendem a beneficiar o ambiente corporativo e toda a equipe com: Treinamento de liderança: um ponto-chave nesse processo Um líder inspirador tem potencial para motivar sua equipe a alcançar objetivos comuns, mas isso só acontece quando existe um ambiente saudável de apoio e acolhimento, mesmo em  momentos de maior demanda e pressão por resultados.  Gestores que proporcionam esse ambiente, impulsionam a produtividade, promovem o bem-estar, fomentando uma cultura organizacional onde cada membro se sente valorizado e apto a contribuir plenamente para o sucesso coletivo.   No entanto,o dia a dia da liderança não se limita à responsabilidade de cuidar de pessoas. Esses gestores enfrentam  altas  expectativas  de desempenho, pressão por resultados, sobrecarga do trabalho, e  não é raro que sofram um desequilíbrio entre vida pessoal e profissional, fatores que impactam negativamente seu próprio bem-estar. Diante desse cenário, é recomendado que o treinamento de liderança faça parte dos planos de apoio à saúde mental das organizações. O objetivo é que os líderes tenham a oportunidade de participar de capacitações que lhes permitam trocar experiências e receber informações sobre autocuidado e apoio à equipe no quesito bem-estar e saúde emocional. Esses gestores precisam estar preparados para identificar, compreender e validar a relevância das situações de sofrimento emocional, respeitando as experiências individuais e oferecendo suporte aos colaboradores. Empresas verdadeiramente produtivas e competitivas, que valorizam  seus colaboradores, reconhecem  a saúde mental da equipe como parte fundamental das estratégias para gestão de crise e do negócio em geral. Esse tema deve ser  pauta constante nas reuniões da liderança, nas ações da área de Recursos Humanos e Gestão de Pessoas, bem como nas pesquisas de clima organizacional. A Caliandra Saúde Mental é uma empresa especializada em soluções de cuidados com a saúde mental e treinamento de liderança. Nossos especialistas estão à disposição para apoiar o seu negócio nessa jornada, com o sigilo e a eficiência que o tema demanda. Entre em contato agora.

Maus hábitos de saúde dos funcionários podem custar caro às empresas

Os resultados de uma empresa dependem de sua parte mais vital: as pessoas. Quando a saúde mental ou física dos funcionários está em risco, a companhia também pode arcar com as consequências. De acordo com um levantamento feito pela healthtech Pipo Saúde com 3.494 colaboradores, em cargos de níveis e áreas variadas, quase 64% dos homens têm problemas com sobrepeso e 45,5% fazem um alto ou excessivo consumo de bebidas alcoólicas. “Isso tem impacto direto no colaborador, que acaba sendo menos produtivo no dia a dia, já que a obesidade e abuso de álcool estão relacionados a distúrbios do sono e doenças crônicas”, afirma Thiago Liguori, Chief Medical Officer da Pipo Saúde.  Maus hábitos de saúde são caros para as companhias. As perdas anuais de produtividade relacionadas à saúde custam aos empregadores US$ 530 bilhões (R$ 2,9 trilhões), segundo uma pesquisa publicada na revista científica Journal of Occupational and Environmental Medicine. O objetivo do estudo era testar a hipótese de que empresas que se destacam pelo compromisso com a saúde, segurança e bem-estar de seus funcionários obtêm um desempenho superior no mercado. Os pesquisadores analisaram o desempenho real no mercado de ações de um fundo de investimento composto por empresas de capital aberto selecionadas com base em evidências que demonstram seu comprometimento com uma cultura de saúde. O resultado: o fundo superou o mercado em 2% ao ano, com um retorno sobre o patrimônio líquido ponderado de 264%, em comparação com o retorno de 243% do S&P 500 em um período de 10 anos. Os custos de problemas de saúde mental também são altos. No Reino Unido, foram 45 bilhões de euros (R$ 253,5 bilhões) no último ano, segundo relatório da Deloitte. Mas o contrário também é verdadeiro: pesquisas mostram que os esforços das empresas para promover uma cultura de saúde e bem-estar valem a pena. Uma força de trabalho saudável gera menos custos com saúde e maior produtividade. Além disso, muitos estudos ligam a saúde e o bem-estar dos funcionários a métricas de negócios. “Empresas que apoiam o bem-estar de seus colaboradores promovem equipes mais felizes e engajadas e, como resultado, observam aumento na produtividade, redução da rotatividade e menores custos de saúde”, diz Priscila Siqueira, líder do Wellhub (antigo Gympass) no Brasil. O impacto da falta de saúde nos profissionais Profissionais que não se cuidam, têm uma vida sedentária, são estressados, dormem e se alimentam mal ou abusam do álcool podem prejudicar o próprio desempenho no trabalho. De acordo com um levantamento da faculdade de medicina da Universidade de Washington em St. Louis, nos EUA, pessoas com transtorno grave de uso de álcool relatam faltar 32 dias de trabalho a cada ano por causa de doença, lesão ou outros motivos, mais do que o dobro do número de dias perdidos por profissionais que não abusam da bebida. O sedentarismo, por sua vez, aumenta o risco de doenças cardiovasculares, entre outras consequências. “Imagine um colaborador que é peça-chave em um time tendo que se afastar do trabalho, possivelmente por meses, porque teve um infarto ou um AVC”, diz Arthur Guerra, professor da Faculdade de Medicina da USP, da Faculdade de Medicina do ABC e cofundador da Caliandra Saúde Mental. Com efeitos a longo prazo, os hábitos afetam tanto o profissional quanto a empresa. De acordo com os especialistas, problemas de saúde podem impactar o desempenho no trabalho de diversas maneiras. Confira algumas: Absenteísmo (falta no trabalho)Presenteísmo (vai ao trabalho, mas com baixa produtividade)Maior rotatividadeRisco de acidentes no trabalhoProblemas de relacionamento com colegasComprometimento de metas do timeMenos energiaEstagnação de carreira Líderes nem sempre são bons exemplos Para Arthur Guerra, um dos principais desafios é que as médias e altas lideranças nem sempre são exemplos saudáveis para seus funcionários. “Quando a liderança esconde o problema, existem muitas chances de não dar certo”, diz. Segundo ele, a melhor maneira de ensinar é pelo exemplo. A negligência pode sair cara Empresas que escolhem negligenciar a saúde dos colaboradores podem sair perdendo nos resultados. Além da menor eficiência, as companhias podem ficar identificadas no mercado como lenientes em relação a questões de saúde e saúde mental e, até mesmo, perder talentos. “Os profissionais não vão querer trabalhar nem se identificar com uma empresa que nega problemas com seus funcionários”, explica Guerra. Prevenir é melhor do que remediar A prevenção pode ser a peça-chave para resolver essa situação nas empresas. Seja com benefícios de exercício, terapia e meditação, programas internos de ginástica laboral, workshops sobre alimentação saudável e até campanhas de conscientização, programas de bem-estar e saúde mental podem reduzir custos operacionais e melhorar a performance de funcionários. “Se a organização quer que a sua principal commodity, os recursos humanos, seja o seu maior bem, ela tem, sim, que investir em programas de prevenção”, afirma Arthur Guerra. Uma pesquisa da Wellhub aponta resultados positivos com a implementação de programas de bem-estar, segundo líderes de RH de todo o mundo. 93% afirmam que o custo de seus benefícios de saúde diminuiu como resultado de seu programa de bem-estar;95% observam que os funcionários tiram menos dias de licença médica como resultado de seu programa de bem-estar;93% afirmam que seu programa de bem-estar reduz a rotatividade. Fonte: Forbes

Os benefícios da corrida para a sua saúde mental

Não é preciso ser cientista nem médico para sentir os benefícios da corrida no corpo, na cabeça e na vida. Se você já corre, deve ter sentido uma sensação boa, de quase euforia, e ao mesmo tempo de relaxamento depois de um treino ou de uma prova. Já se sabe há um bom tempo que esse estado, conhecido como o “barato do corredor”, se deve em parte à explosão de endocanabinoides liberados durante o exercício. Endocanabioides são moléculas produzidas pelo corpo semelhantes aos canabinoides encontrados na maconha. Não por acaso nos sentimos felizes, relaxados. Mas o que eu quero falar aqui é sobre os benefícios da corrida para a nossa saúde mental. A primeira delas é bem óbvia, mas muito importante especialmente em grandes centros urbanos, em que existe mais dificuldade de conhecermos pessoas e onde as taxas de solidão são altas: a sociabilidade. Quase sempre, vemos pessoas correndo em grupos, inclusive “batendo um papo” (se o treino for leve, lógico). O esporte possibilita estarmos em contato com desconhecidos que têm algo em comum conosco. Eles rapidamente se tornam companheiros de treino e até amigos. A segunda diz respeito à construção de resiliência mental, algo que pode nos trazer boas repercussões no nosso dia a dia, especialmente para profissionais que passam longas horas fazendo trabalhos repetitivos, horas na frente de telas ou dedicam-se a funções que exigem foco por extensos períodos. A corrida feita de forma consistente não só ajuda a termos menor resposta ao estresse (sinal de resiliência), mostrou um estudo, como contribui para que domemos os demônios que costumam povoar os nossos pensamentos quando estamos fazendo uma atividade monótona. As passadas também nos ajudam a construir disciplina. Como especialista em saúde mental, posso dizer que poucas coisas são tão difíceis como construir e manter uma disciplina, porque esta não é uma competência inata, ou seja, não nascemos com ela. Com os treinos regulares, vamos aprendendo que há dias melhores do que outros, que às vezes nosso desempenho pode ser frustrante, mas que, se queremos seguir em frente, temos de nos manter consistentes. Ninguém corre a sua primeira prova de 5 ou 10 k, ou a sua primeira maratona, sem ter se mantido disciplinado. Assim também é na vida. Por fim, a corrida é uma ótima ferramenta para tratar problemas de saúde mental como depressão, dependências, TDAH, ansiedade, transtorno bipolar e até transtornos alimentares. Algo que vinha usando há mais de 20 anos com meus pacientes de forma empírica, e reunindo ótimos resultados, agora tem ganhado a comprovação da ciência. Nos últimos anos, cada vez mais estudos vêm comprovando isso: correr é um ótimo complemento para as terapias que buscam tratar essas condições, além de trazer a pessoas que convivem com esses transtornos e que muitas vezes são estigmatizadas algo essencial: autoestima e confiança. E você? Que tal calçar um tênis e iniciar neste esporte? Dr. Arthur Guerra é professor da Faculdade de Medicina da USP, da Faculdade de Medicina do ABC e cofundador da Caliandra Saúde Mental. Fonte: Forbes

Por que o quociente emocional é importante no trabalho

Nove em cada dez pessoas desligadas das empresas foram contratadas pelo perfil técnico (quociente de inteligência) e demitidas pelo comportamento (quociente emocional), de acordo com pesquisa da empresa de recrutamento e seleção Page Personnel. É comum que as empresas tenham que lidar com situações relacionadas à saúde mental e comportamental dos colaboradores. Vale destacar que, antes de decidir pela demissão de alguém por desalinhamento das expectativas organizacionais, é prudente avaliar se o colaborador está enfrentando questões de sofrimento emocional que impactam em seu comportamento no trabalho. Isso porque muitas vezes o sofrimento mental passa despercebido, e um  colaborador pode ser desligado em decorrência desse impacto, como a queda de produtividade, dificuldade em tomar decisões, estresse, esgotamento, irritabilidade, entre outros. Quer saber mais sobre esse tema? Então, continue lendo esse artigo. Quociente emocional e sua influência em  relacionamentos e decisões O quociente emocional (QE) representa a capacidade que um indivíduo tem de identificar, compreender e gerir emoções pessoais e sociais. A habilidade para promover essa regulação de sentimentos influencia a qualidade das nossas decisões e a maneira como lidamos com pessoas e situações desafiadoras. No ambiente corporativo, é indispensável construir  uma cultura organizacional que incentive cada membro da equipe a reconhecer o próprio estado emocional e oferecer acolhimento a quem esteja enfrentando situações de  sofrimento emocional. Essa iniciativa de letramento em saúde mental é um estímulo ao autocuidado e ao fomento do bem-estar das pessoas ao redor. Dados de pesquisa sobre a saúde mental dos brasileiros  No mundo corporativo, falar sobre saúde mental e quociente emocional é uma iniciativa recente e cercada de muitos tabus. Temos percebido que as organizações estão investindo em ações e reflexões que valorizam as habilidades emocionais e comportamentais dos colaboradores, em prol de um ambiente de trabalho mentalmente mais saudável. Quebrar o estigma sobre esse tema é essencial para lidar com os números alarmantes de sofrimento mental  que afetam a vida e a carreira de tantas pessoas em nosso país. Veja alguns  desses dados: 6 boas práticas para identificar e prevenir questões de saúde mental no ambiente corporativo O trabalho é um ambiente em que as pessoas passam a maior parte do tempo. Dessa forma, torna-se um espaço muito propício para a identificação e prevenção de questões de saúde mental. Nesse sentido, as organizações podem, por exemplo: A saúde mental é uma questão coletiva, que diz respeito a todos dentro da organização. Ao ofertar programas de saúde mental aos colaboradores, é fundamental que as empresas incluam recursos focados para os profissionais de todos os níveis hierárquicos.     Cultivar e manter uma cultura organizacional emocional e mentalmente saudável é um desafio. Este é um convite para refletirmos sobre a maneira como as questões de saúde mental são gerenciadas nas empresas e ressaltarmos que estamos à disposição para apoiar a sua instituição e todos os colaboradores nessa jornada. Entre em contato.

Saúde mental no trabalho: 3 práticas essenciais

A saúde mental no trabalho é um assunto cada vez mais importante e urgente. Isso, principalmente considerando que 30% dos brasileiros sofrem de burnout, de acordo com dados da International Stress Management Association (ISMA). Vale destacar que trata-se de uma síndrome, ou seja, um conjunto de sinais e sintomas relacionados ao estresse crônico no contexto profissional. Em setembro de 2022, a OMS (Organização Mundial de Saúde) publicou  material produzido em parceria com a OIT (Organização Internacional do Trabalho), com diretrizes que alertam para medidas concretas e enfatizam  a importância de desenvolver ações para promover segurança, saúde e bem-estar emocional, enfrentar rotinas insalubres, como sobrecargas de trabalho, e outros fatores que propiciam sofrimento emocional no ambiente corporativo. As organizações têm um papel fundamental nesse cenário. E é sobre isso que   abordaremos neste artigo. Como a empresa pode promover o bem-estar do colaborador O Governo Federal destaca a importância do tema e, com o intuito de promover e incentivar as empresas, implementou o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental, que visa orientar e chancelar as organizações que adotarem medidas eficazes para o bem-estar da equipe. A regulamentação será o próximo passo, mas, mesmo antes disso e da conquista do certificado, organizações de todos os portes e segmentos podem avançar e se adiantar em prol da saúde mental no trabalho, a partir de 3 passos essenciais: 1. Treinamentos de liderança Os gestores podem enfrentar inseguranças e dúvidas sobre como lidar com situações de sofrimento emocional de membros da equipe, o que é perfeitamente natural. Por isso, é indispensável que recebam treinamentos e orientações sobre o manejo na gestão de crises. Por ser uma responsabilidade compartilhada, é importante que colaborador, liderança, recursos humanos e especialistas trabalhem em conjunto.  Vale ressaltar que líderes atentos à própria saúde mental estão aptos a lidar com o estresse, a pressão e os desafios do ambiente de trabalho de forma eficaz, o que contribui para um clima organizacional positivo e produtivo. Ao demonstrarem autocuidado e equilíbrio, os líderes atuam como exemplo para os colaboradores, incentivando a busca por um ambiente de trabalho saudável e o respeito aos limites individuais.   2. Investir em letramento sobre saúde mental A ausência de informações sobre saúde mental é um dos motivos que impacta o desenvolvimento de ações relacionadas ao tema no ambiente de trabalho e dificulta a busca por ajuda tanto por parte dos líderes quanto dos colaboradores em sofrimento. Dessa forma, investir em letramento em saúde mental no trabalho significa romper a barreira do estigma, aumentando o conhecimento e a conscientização de todos.  3. Trabalho em parceria Para que as ações sejam eficientes, é essencial que sejam planejadas em colaboração   entre o RH e a liderança das empresas, levando em conta a cultura organizacional, a realidade das equipes e as melhores práticas existentes na promoção da saúde mental no trabalho. Além disso, é recomendável estabelecer parcerias com  empresas especializadas em soluções de cuidados com a saúde mental.   A Caliandra Saúde Mental é uma empresa especializada em soluções de cuidados com a saúde mental e treinamento de liderança. Nossos especialistas estão à disposição para apoiar o seu negócio nessa jornada, com o sigilo e a eficiência que o tema demanda. Entre em contato agora.

Saúde do colaborador: a saúde mental é responsabilidade compartilhada

Saúde do colaborador: a saúde mental é responsabilidade compartilhada Uma  das competências humanas é a habilidade  em gerenciar os pensamentos para otimizar sua rotina diária, inclusive no ambiente de trabalho. Contudo, muitos enfrentam desafios para manejar suas emoções no cotidiano, o que pode levar a sintomas de  ansiedade, estresse, tristeza, desânimo, entre outros. Essa dificuldade pode aumentar o risco de desenvolver  problemas emocionais.  Desde janeiro de 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece e classifica o burnout como uma condição ocupacional, atribuindo sua principal causa ao estresse e sobrecarga no ambiente de trabalho. O aumento significativo de 38% em 2023 nos afastamentos decorrentes de transtornos mentais e emocionais reflete a  urgência em promover e aprimorar os cuidados e intervenções eficazes com a saúde mental. O Brasil ocupa a segunda posição com maior prevalência em   transtorno de ansiedade, segundo a OMS. Além disso, 72% das pessoas se declaram estressadas no trabalho, de acordo com dados de uma pesquisa da ISMA-BR (International Stress Management Association no Brasil). Quando o assunto é saúde mental do colaborador, de quem é a responsabilidade? É sobre isso que vamos falar nesse artigo. A saúde mental do colaborador não é responsabilidade exclusiva da liderança A saúde mental é uma responsabilidade compartilhada no ambiente de trabalho. Isso significa que, embora cada indivíduo deva cuidar de seu próprio bem-estar emocional, é importante que o empregador proporcione um ambiente de escuta ativa, respeito e cuidado humanizado, permitindo que os profissionais desempenhem suas funções mesmo em momentos de  instabilidade emocional. Frequentemente, no ambiente corporativo, o colaborador tende a conversar com seu líder direto sobre desconfortos mentais ou emocionais antes mesmo de buscar ajuda especializada de um psicólogo ou psiquiatra. No entanto, surge uma questão crucial: o que ocorre se esse gestor, equipe de RH e lideranças não estiverem preparados para lidar com essa conversa? Dificuldades em manejar tais situações podem ter impactos como: Comunicação inadequada: Falta de clareza e sensibilidade. Aumento do conflito: Intensificação das tensões. Perda de confiança: Funcionários desmotivados e desconfiados. Decisões impulsivas: Ações mal pensadas e prejudiciais. Impacto negativo na cultura: Ambiente de trabalho tóxico. Perda de talentos: Funcionários insatisfeitos deixando a empresa. Portanto, é  fundamental que gestores, RH e lideranças recebam treinamento adequado em comunicação, resolução de conflitos e manejo de situações difíceis. Além disso, ter um plano bem estruturado e uma abordagem empática e profissional pode fazer toda a diferença.    Nem sempre a baixa produtividade é sinônimo de incompetência É importante entender que a baixa produtividade nem sempre é sinônimo de incompetência. Muitos profissionais podem diminuir o ritmo de trabalho devido ao cansaço e ao sofrimento mental, o que pode resultar em baixo engajamento. Sem o reconhecimento e a devida intervenção, isso pode intensificar os problemas e afetar negativamente a qualidade do trabalho e até levar a demissões.  5 boas práticas em prol da saúde do colaborador no ambiente de trabalho O dia a dia no ambiente de trabalho é muito dinâmico, o que  pode dificultar a erradicação de fatores que ocasionalmente impactam a saúde mental do colaborador. Mas, por meio de boas práticas,  é possível contribuir para o bem-estar físico e mental dos profissionais.  Dentre as principais iniciativas, destacamos cinco:  1. Entender a saúde mental do colaborador como prioridade Um colaborador com desconfortos físicos e/ou mentais dificilmente vai conseguir contribuir no trabalho com o seu melhor desempenho. É fundamental priorizar o bem-estar do capital humano; afinal, são as pessoas que tornam o negócio funcional e mais atrativo. 2. Prepare a liderança para acolher os profissionais  É importante que os líderes se mantenham próximos dos membros da própria equipe, conheçam as particularidades de cada um e saibam identificar quando algo não vai bem com relação à saúde emocional dos colaboradores. Porém, não com a condição de tratar, mas sim de, com apoio, treinamento e orientação adequada, prontamente encaminhar a pessoa que está sofrendo para a ajuda especializada, se for necessário. 3. Incluir o tema em reuniões estratégicas A saúde mental do colaborador é um tema que, sem dúvida, precisa ser abordado nas reuniões estratégicas da liderança, nas ações da área de Recursos Humanos, na pesquisa de clima organizacional e, inclusive, nos exames médicos periódicos. Esta estratégia contribui para reduzir os estigmas em torno do tema de saúde mental.  4. Tenha atenção à carga de trabalho Muitas organizações passam por períodos desafiadores que as forçam a aumentar entregas, às vezes com  recursos financeiros limitados e equipe reduzida. Se isso reflete a situação do seu negócio, vale avaliar se os colaboradores estão ocupando posições alinhadas aos seus perfis e qualificações, bem como se o trabalho está distribuído de maneira adequada e se as metas estipuladas são possíveis.   5. Considere contar com o apoio de um parceiro especializado em saúde mental Nessa jornada de promoção de saúde mental no ambiente  corporativo, os profissionais de Recursos Humanos cuidam dos líderes e de toda a equipe, mas essa não é uma responsabilidade exclusiva deles. É preciso que haja um apoio profissional especializado em saúde mental. Afinal, em qualquer esfera da vida, quem cuida também precisa de cuidados.  E saúde mental não deve ser uma responsabilidade exclusiva do RH.  Como observamos no decorrer da leitura, a saúde mental do colaborador no ambiente de trabalho é uma responsabilidade, um dever e um direito de todos, independentemente do nível hierárquico. É uma ação desafiadora que demanda bom senso, empatia, informação, detecção precoce, prontidão no atendimento e habilidade para gerir possíveis crises relacionadas a diversas situações.  Quando uma empresa adota iniciativas em prol da saúde mental da equipe, há resultados muito positivos. Dentre eles, sustentabilidade emocional e  consequentemente  financeira, ESG, melhoria dos quadros de transtornos mentais, além de conhecer e aplicar ferramentas  apropriadas para o cuidado humanizado. A Caliandra está  à disposição para ser sua parceira nesta jornada e implementar as melhores práticas relacionadas ao tema. Com nosso apoio, orientação e letramento, você poderá navegar por este desafio com confiança e eficácia. Entre em contato agora.