Janeiro Seco: 6 estratégias para beber menos álcool

É crescente no mundo o número de pessoas que estão parando ou diminuindo o consumo de bebida. Algumas dicas ajudam a embarcar nessa onda que faz bem à saúde É só olhar ao redor para constatar: muitas pessoas estão parando ou diminuindo o consumo de álcool. O movimento conhecido como sober curious, ou curioso sóbrio, em tradução livre, é confirmado pelas estatísticas. O levantamento O Dossiê das Bebidas, feito pela MindMiners, apontou que 41% dos brasileiros entrevistados em 2024 alteraram o volume de ingestão alcoólica nos últimos 12 meses, sendo que 33% reduziram o consumo. Os mais jovens são os menos interessados em beber. Dentre os entrevistados da geração Z (nascidos entre 1995 e 2010), 45% não tomam uma gota. Os benefícios de abraçar essa causa são diversos. O consumo de álcool está associado a câncer, doenças cardiovasculares, problemas gastrointestinais, distúrbios mentais e risco de lesões resultantes de acidentes e violências, só para citar alguns exemplos. Estudos têm mostrado malefícios até mesmo com doses baixas. Vivemos uma fase de transição cultural. Ao mesmo tempo em que temos mais informações sobre os prejuízos associados aos tragos, o hábito de beber ainda é aceito e incentivado socialmente. Segundo o psiquiatra Arthur Guerra, cofundador da Caliandra Saúde Mental, alguns indivíduos são mais vulneráveis ao líquido, como aqueles com casos de dependência na família. “Essas pessoas talvez tenham uma enzima no fígado que metaboliza o álcool com facilidade maior. Em um mundo estressante e competitivo, com ansiedade, depressão e insônia, se elas tiverem a chance de usar álcool como uma bengala, podem ter dificuldade no futuro. O álcool não emite sinal de que está fazendo mal. Quando começa a dar problema, talvez seja tarde demais.” — Arthur Guerra, psiquiatra Guerra vê com bons olhos ações como o Janeiro Seco, um movimento em prol da sobriedade temporária que nasceu no Reino Unido em 2013 e tem ganhado novos adeptos ano a ano. Muitas pessoas acreditam, erroneamente, que apenas a abstinência a longo prazo traz benefícios. “Na primeira semana, você já começa a perder peso, porque o álcool é muito calórico. Na segunda, o sono fica mais reparador e menos entrecortado. O intestino funciona melhor e diminui a irritabilidade também”, enumera o psiquiatra. Para quem quer embarcar nessa onda, algumas ações podem ajudar a cortar ou reduzir o consumo da bebida. Identificar o motivo Qual é a sua motivação para beber menos? Você quer ficar com o corpo menos inchado? Um exame apontou um índice alterado? É possível também que o álcool esteja prejudicando as suas relações ou o seu trabalho, por exemplo. As razões podem ser inúmeras. Identificar a sua a ajudará a manter o foco. Monitorar o quanto você bebe Ao registrar o que e quanto bebe por algumas semanas, você poderá entender seu padrão de ingestão. Guerra recomenda baixar o app Reframe. “O aplicativo ajuda a monitorar o consumo e até mesmo os gastos relacionados ao hábito, porque o álcool é caro”, diz. Procurar a sua turma Segundo o psiquiatra, é uma boa ideia se aproximar de pessoas que bebem pouco ou nada. Se os encontros da sua galera giram em torno da birita, vai ficar mais difícil resistir à tentação. Buscar uma nova fonte de prazer Algumas pessoas estão tão acostumadas a beber nos momentos de lazer, que não sabem mais se divertir sem um trago. Existem outras formas tanto de relaxamento quanto de euforia, como os esportes. A dica anterior, de procurar uma turma mais alinhada com a sua nova versão, pode ser útil nesse caso também. Praticar dizer não Você não deve satisfação a ninguém, mas ter uma resposta curta na ponta da língua pode ajudar a minimizar a atenção ao fato de que você não tem um drinque alcoólico na mão. Antes de ir a um evento regado a bebida, é uma boa ideia preparar o que vai dizer quando chegar lá. Diminuir o ritmo Uma das dicas da campanha britânica Dry January, que deu origem ao Janeiro Seco, é aproveitar cada dose lentamente. “Pode ajudar beber apenas o que você realmente gosta e pular o que você está bebendo só por beber. E vale a pena ter em mente que as doses que você serve em casa costumam ser maiores do que as dos bares”, orienta o site do movimento. Fonte: Marie Claire
Como identificar e lidar com a síndrome do impostor no trabalho

A autoconfiança nos permite acreditar na qualidade de nossas habilidades, capacidades e julgamentos. Essa crença, porém, pode ser afetada por um sentimento muito comum: a síndrome do impostor. Quando presente, gera a sensação de não merecimento, mesmo diante de conquistas legítimas. Para desmistificar esse tema e contribuir para a qualidade da saúde mental no trabalho, desenvolvemos este artigo. Não deixe de ler. Identificando a síndrome do impostor A Síndrome do impostor descreve uma condição em que o indivíduo não consegue internalizar seu sucesso, duvidando de suas capacidades e sentindo-se uma “fraude” prestes a ser descoberta. Esse fenômeno psicológico foi originalmente descrito em 1978 pelas psicoterapeutas Pauline Clance e Suzanne Imes. Diante de um elogio ou reconhecimento, a pessoa não se sente motivada e envaidecida. Em vez disso, tem a percepção de que está enganando o outro e teme constantemente que em algum momento, seja “desmascarada”. Impacto no trabalho e na carreira Pessoas que sofrem com a síndrome do impostor tendem a atribuir o sucesso à sorte ou ao acaso, ignorando as próprias habilidades. Esse quadro pode a impactar negativamente no bem-estar profissional e se manifestar de diversas formas, como: O papel das empresas no apoio à saúde mental Aspectos do ambiente de trabalho, a carga emocional e as condições da vida em geral são fatores que têm impacto direto no bem-estar emocional de uma pessoa. Especificamente com relação à síndrome do impostor, de acordo com o International Journal of Behavioral Science, mais de 70% das pessoas já vivenciaram pensamentos relacionados a esse fenômeno no ambiente profissional em algum momento de suas vidas. Dessa forma, é muito importante que as organizações considerem o tema ao promover ações de bem-estar no trabalho. Algumas ações recomendadas incluem: Estratégias para lidar com a síndrome do impostor Embora a síndrome do impostor seja frequentemente desencadeada no ambiente de trabalho, ela pode se manifestar em diferentes esferas da vida. Por essa razão, é fundamental que as ações de bem-estar profissional, incluam orientações práticas para os colaboradores, como por exemplo: Por mais que a tecnologia evolua, a mente do colaborador segue como um dos principais recursos das companhias interessadas em se manter relevante e competitiva no mercado. Por isso, a importância da constância e consistência no mapeamento da qualidade da saúde mental no trabalho. A Caliandra Saúde conta com uma ferramenta de screening desenvolvida para oferecer aos empregadores uma avaliação clara e objetiva, sobre o estado emocional dos seus colaboradores e suas necessidades. Nós podemos ajudar a sua organização a promover um ambiente de trabalho mais saudável. Entre em contato e descubra como isso é possível!
Janeiro Branco: bem-estar e equilíbrio para um ano produtivo

Saúde mental no trabalho tem se tornado parte das estratégias de negócios em organizações de todos os portes e segmentos. Essa iniciativa é especialmente evidente em empresas que compreendem que o lucro, o faturamento e a competitividade de um negócio não dependem apenas de tecnologia e produtos e serviços de qualidade e com preços competitivos. O bem-estar emocional do colaborador também é um fator essencial para o sucesso do negócio. A jornada é desafiadora, sem dúvidas. De acordo com o estudo Vigitel Brasil, produzido pelo Ministério da Saúde, todas as capitais brasileiras têm adultos diagnosticados com depressão. Nesse grupo, 5 localidades se destacam: Porto Alegre (diagnóstico em 21,8% da população com 18 anos ou mais), Belo Horizonte (17,4%), Rio Branco (17,1%), Vitória (14,4%) e Campo Grande (14,3%). Em razão do Janeiro Branco – mês da campanha global em prol da conscientização da importância da saúde mental -, nosso objetivo é reforçar a relevância do autocuidado para a prevenção de burnout, depressão e ansiedade, entre outros sofrimentos emocionais, no contexto corporativo. Outras datas reforçam a importância da pauta, como o Dia Mundial da Saúde Mental (10 de outubro) e o Setembro Amarelo, que destacam a importância do cuidado com a saúde mental e a prevenção do suicídio. São marcos importantes que ampliam as reflexões e práticas sobre saúde mental no trabalho e fora dele, mas o tema não deve ser tratado de maneira sazonal. É uma pauta para o ano todo em empresas que reconhecem a saúde mental no trabalho como pilar primordial para a sustentabilidade do negócio. Por que a saúde mental no trabalho importa? Questões emocionais podem se manifestar em sintomas físicos, como dores musculares, cefaleia, fadiga, alterações no apetite e no sono, aumento da pressão arterial, irritabilidade e dificuldade de concentração. Isso acontece porque a mente e o corpo estão conectados, e o equilíbrio de um reflete no outro. Quando um colaborador é afetado por uma questão emocional mais importante, tende a enfrentar dificuldades para realizar suas atividades do dia a dia com qualidade, foco, motivação, produtividade e eficiência. Essa realidade exige que as organizações reforcem suas iniciativas voltadas ao bem-estar emocional da equipe, tanto em termos preventivos quanto assistenciais. Vale destacar que esse cuidado não é responsabilidade exclusiva do empregador. Trata-se de uma responsabilidade compartilhada, em que cada indivíduo desempenha um papel fundamental na promoção do próprio bem-estar físico e emocional. 5 barreiras que impedem o cuidado com o bem-estar emocional Embora o autocuidado seja uma prioridade em termos de bem-estar emocional para algumas pessoas, para outras, pode parecer algo inviável, por diferentes razões. Essas barreiras podem surgir de maneira isolada ou combinadas, sendo as mais comuns: Como as empresas podem apoiar a saúde mental da equipe? Diante de desafios emocionais ou pessoais, é comum os colaboradores procurarem colegas de trabalho para desabafar antes mesmo de buscar ajuda especializada, como psicólogos e psiquiatras. Além disso, o ambiente de trabalho é estratégico para ações de saúde mental, pois concentra grande parte do tempo e da rotina das pessoas. Nesse contexto, é essencial que as empresas proporcionem um espaço em que bem-estar emocional e saúde mental no trabalho sejam entendidos como temas prioritários. Algumas ações que podem ser implementadas: Mapeamento do cenário É importante atuar de maneira proativa na detecção dos sintomas de depressão, ansiedade, síndrome de burnout ou consumo abusivo de álcool entre os colaboradores. Esse mapeamento deve ser realizado a partir do desejo genuíno de cuidar do outro, de acolhê-lo, respeitando a privacidade e sigilo.A parceria com instituições idôneas pode garantir a integridade desse processo. Letramento da equipe O letramento em saúde mental para conscientizar a equipe é uma medida essencial para quebrar diferentes tabus a respeito do tema. Abordar o tema de maneira leve e clara também pode incentivar o autocuidado, além de estimular a empatia entre os colegas. Treinamento de lideranças Líderes conscientes e orientados sobre a importância do cuidado com a saúde mental tendem a identificar e lidar melhor com as próprias emoções, incentivam os liderados a se cuidarem e apoiam melhor aqueles com sinais de sofrimento emocional. Essa gestão permeada pelo olhar de cuidado reflete diretamente no clima organizacional. Desenvolvimento de ações positivas Para que o tema se torne amplo e faça parte do cotidiano, é preciso estabelecer confiança e desmistificar as questões de saúde mental no trabalho. Nesse sentido, é interessante adotar ações coletivas, como a promoção de rodas de conversas com especialistas, proporcionando um canal aberto para sanar dúvidas e contribuir com sugestões. Também ajuda integrar profissionais de saúde ocupacional ao ambiente corporativo para atuarem de forma transversal nas equipes. Garantia do acesso da equipe a esses projetos A saúde mental deve ser uma prioridade no ambiente de trabalho e uma preocupação extensível a profissionais de todos os níveis hierárquicos dentro da organização. Dessa forma, é primordial que todos sejam devidamente comunicados sobre as ações e incentivados a participar de cada iniciativa e a praticar o autocuidado. Janeiro Branco como ponto de partida Iniciativas bem planejadas e executadas, no curto, médio e longo prazo, trazem benefícios significativos para o ambiente corporativo e toda a equipe com: O Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental, instituído pelo Ministério da Saúde, representa um marco importante para o bem-estar no trabalho. No entanto, mais do que atender as normas ou buscar reconhecimentos, as empresas devem cuidar de seus colaboradores como parte essencial de sua cultura e propósito. A Caliandra Saúde Mental é uma empresa especializada em soluções de cuidados com a saúde mental e treinamento de liderança. Nossos especialistas estão à disposição para apoiar o seu negócio nessa jornada, com o sigilo e a eficiência que o tema demanda. Entre em contato.
Autocuidado no ambiente de trabalho é essencial para a saúde física e mental

Estratégias práticas para implementar o autocuidado no ambiente de trabalho. Por Dr. Arthur Guerra, psiquiatra e cofundador da Caliandra Saúde Mental, empresa especializada em saúde mental e treinamento de lideranças. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a saúde mental é um estado de bem-estar que permite ao indivíduo desenvolver suas habilidades, lidar com o estresse rotineiro, ser produtivo e contribuir com as pessoas ao seu redor. Nos últimos anos, o diálogo acerca da saúde mental tem ganhado destaque nas discussões sobre bem-estar, incluindo o ambiente corporativo. No contexto das iniciativas de apoio e promoção de saúde mental nas empresas, ressalto a importância do autocuidado para a saúde integral, que abrange tanto a saúde mental quanto a física. Um dos principais desafios ao autocuidado no trabalho é o ritmo acelerado da vida moderna, que faz com que tudo pareça urgente. A prática de multitarefas, frequentemente confundida com produtividade, traz desafios significativos, especialmente no que diz respeito à organização do tempo entre trabalho, tarefas obrigatórias, como o trânsito, e o descanso. Nesse cenário, o autocuidado algumas vezes é negligenciado ou facilmente deixado em segundo plano. Com essa correria do dia a dia, também não é raro que as pessoas deixem de priorizar as refeições. O que parece ser uma solução rápida nem sempre é saudável. Além disso, em momentos de estresse, consumir alimentos ricos em açúcar ou bebidas alcoólicas como uma “válvula de escape” pode resultar em consequências negativas para a saúde. Assim, é necessário refletir sobre a relação entre o comportamento alimentar e a saúde mental. Priorizar uma alimentação consciente e equilibrada não apenas nutre o corpo, mas também promove o bem-estar psicológico. Além dos aspectos físicos, o estresse pode intensificar sintomas como ansiedade e afetar o sono. Nessa realidade, a cultura organizacional e os relacionamentos interpessoais desempenham papéis cruciais: a falta de colaboração no ambiente de trabalho potencializa pressões diárias e pode agravar o desgaste emocional e comprometer ainda mais o bem-estar do indivíduo. Autocuidado na prática Estabelecer uma rotina de autocuidado pode ser desafiador, especialmente quando enfrentamos uma jornada de trabalho exaustiva e inúmeras demandas. No entanto, isso não deve nos impedir de abordar essa questão com atenção e determinação. Isso não significa que mudanças precisam ocorrer da noite para o dia; ao contrário, definir pequenas metas e, progressivamente, estabelecer uma rotina de autocuidado integrada ao cotidiano é uma das maneiras mais eficazes de adotar um estilo de vida mais saudável. Para cultivar essa rotina no ambiente de trabalho, apresento algumas sugestões práticas: Por fim, é importante destacar que para vivermos mais e melhor, não podemos negligenciar os cuidados com a saúde, tanto física quanto mental. Esse cuidado precisa ser um compromisso de todos nós. Lembre-se: pequenos gestos de autocuidado podem gerar grandes transformações. Experimente! Fonte: Mundo RH
Crise de ansiedade no trabalho: como gerenciar

Programas de apoio emocional corporativo são e sempre serão ações importantes dentro de uma companhia. É fundamental lembrar, porém, que sentimentos de tristeza e raiva fazem parte da nossa existência. É algo natural e esperado diante, por exemplo, de situações de perda, frustração ou decepção. Devemos sempre lembrar que vivenciar tais sentimentos não significa que algo esteja “errado”, mas é imprescindível manter atenção à saúde mental para que as emoções não se tornem persistentes e difíceis de controlar, afetando a qualidade de vida e as relações pessoais e profissionais do colaborador. Dados de um recente estudo da Gallup indicam que o Brasil é o quarto país da América Latina com o maior número de profissionais que sentem tristeza e raiva diariamente. No relatório, Jon Clifton, CEO da consultoria, destaca que o número de profissionais que expressam estresse, tristeza, ansiedade, raiva ou preocupação tem aumentado, atingindo seu nível mais alto desde o início das pesquisas da consultoria. Diante desse cenário, produzimos esse conteúdo com foco na crise de ansiedade no trabalho. Não deixe de ler. O que é uma crise de ansiedade? A ansiedade patológica é um dos principais transtornos mentais relacionados ao trabalho. Trata-se de uma resposta emocional caracterizada por uma preocupação persistente e duradoura, que pode se manifestar sem motivo aparente. Essa condição, além de gerar sofrimento emocional, pode desencadear sintomas físicos, como tensão muscular, aumento da frequência cardíaca e da transpiração. Nesses momentos, pode ocorrer queda na produtividade, no desempenho das atividades do dia a dia e na capacidade de se concentrar em algo ou alguém. Em vez de nos estimular a resolver o que nos aflige (como uma ansiedade comum), a ansiedade patológica nos paralisa. A crise é um episódio súbito e intenso. Quais os principais fatores desencadeantes de crise de ansiedade no trabalho? O ambiente de trabalho exige um alto nível de proatividade e capacidade de resolução de problemas e superar desafios. As empresas buscam talentos que contribuam para o crescimento organizacional, a inovação e o alcance de metas e resultados. Embora esse cenário ofereça oportunidades de desenvolvimento e realização, também pode resultar em um nível elevado de estresse. Nessa dinâmica, uma crise de ansiedade no trabalho pode ser desencadeada por diferentes fatores. Veja alguns exemplos: Como gerenciar uma crise de ansiedade? Diferentemente da preocupação, caracterizada por pensamentos que podem ser verbalizados e não nos impedem de agir, a ansiedade é acompanhada de diversos sintomas físicos, como os descritos no início desse texto, que impactam o nosso desempenho, a nossa produtividade e a nossa capacidade de concentração. Dessa forma, diante de uma crise de ansiedade no trabalho, é útil que a pessoa busque, de maneira imediata: Uma vez superada a crise, é essencial investir em um cuidado contínuo da saúde mental. Compreender os fatores que contribuíram para o episódio e implementar hábitos saudáveis são passos importantes para prevenir e promover o bem-estar emocional. Nessa jornada, a recomendação é: Prevenção: construindo um ambiente de trabalho saudável Os cuidados com a saúde mental no trabalho devem ser contínuos e consistentes, não se limitando a ações pontuais, como campanhas do Janeiro Branco ou do Setembro Amarelo, por exemplo. É preciso promover ações de desenvolvimento e letramento das lideranças e de autocuidado de todo o time. Como e quando buscar ajuda profissional? É importante e ressaltamos a importância de procurar um profissional de saúde mental sempre que sentir algum desconforto emocional persistente que esteja agregando alguma complexidade para as ações do dia a dia. A terapia é um convite para uma jornada de autoconhecimento, na qual os pensamentos, emoções e comportamentos serão explorados, com objetivo de encontrar estratégias para lidar com as demandas de uma maneira mais saudável e construtiva. Em um ambiente corporativo, profissionais de todas as gerações, de diferentes cargos e níveis hierárquicos podem vivenciar transtornos mentais, como uma crise de ansiedade no trabalho. A atenção da organização se faz necessária para que esses colaboradores tenham mais recursos para mitigar desconfortos emocionais e lidar melhor com emoções que se apresentem no dia a dia. A Caliandra Saúde Mental é uma empresa especializada em soluções de cuidados com a saúde mental e treinamento de liderança. Nossos especialistas estão à disposição para apoiar o seu negócio nessa jornada, com o sigilo e a eficiência que o tema demanda. Entre em contato.
Por que ser uma empresa promotora de saúde mental é estratégico?

Ser uma empresa promotora de saúde mental não é apenas uma questão de boa prática. É um compromisso explícito da organização com a saúde dos colaboradores e com a sustentabilidade do negócio. Questões relacionadas ao bem-estar psicológico são um desafio global e, por isso, foram incluídas na pauta do G20, fórum internacional que reúne as principais economias do mundo. Em 2022, a OMS – Organização Mundial da Saúde – destacou o ambiente de trabalho como um lugar privilegiado para a promoção da saúde mental. Em 2024, foi aprovada no Brasil a Lei 14.831, que estabelece o Certificado Empresa Promotora de Saúde Mental, um marco significativo em prol da qualidade de vida dos profissionais brasileiros. Mas, afinal, porque a saúde emocional dos profissionais é tão relevante para o bom funcionamento de uma organização? É sobre isso que vamos falar nesse artigo. A saúde mental no trabalho refere-se ao bem-estar psicológico e emocional dos trabalhadores no ambiente laboral. Ela abrange aspectos como o nível de estresse, satisfação no trabalho, relações interpessoais, equilíbrio entre vida profissional e pessoal e a capacidade do indivíduo de lidar com os desafios e exigências do dia a dia. A saúde mental no local de trabalho é importante não apenas para o bem-estar dos funcionários, mas também para a produtividade e o clima organizacional. Nessa jornada, com o apoio de especialistas, é importante oferecer à equipe: De que forma o colaborador ganha A mente humana é influenciada por uma combinação de fatores internos e externos. O ambiente em que vivemos, as relações que estabelecemos e as experiências moldam nossos pensamentos, sentimentos e emoções. É fundamental que cada um de nós cultive o autocuidado. Porém, no ambiente corporativo, ao compartilhar essa responsabilidade com o colaborador, a companhia beneficia todo o time com: Como a empresa promotora de saúde mental se beneficia Como dissemos, no ambiente corporativo, a saúde mental do time é uma responsabilidade a ser compartilhada. Mas não é apenas isso. Nossa experiência mostra que, ao se engajar nessa causa, a empresa tem muito a ganhar com: Promover a saúde mental dentro das empresas, portanto, não é apenas uma responsabilidade ética, mas também uma estratégia inteligente para garantir a sustentabilidade e o sucesso a longo prazo dos negócios. Ainda que a tecnologia tenha ingressado no mercado de trabalho para facilitar e agilizar processos, o fator humano permanece essencial para impulsionar a inovação e a tomada de decisões estratégicas nas empresas. A Caliandra Saúde Mental é uma empresa especializada em soluções de cuidados com a saúde mental e treinamento de liderança. Nossos especialistas estão à disposição para apoiar o seu negócio nessa jornada, com o sigilo e a eficiência que o tema demanda. Entre em contato.
Documentário retrata impacto das desigualdades sociais na saúde mental

Obra destaca histórias reais de mulheres periféricas que, por meio de um projeto social, se tornaram líderes comunitárias O Instituto Beja e a empresa Caliandra Saúde Mental, especializada em soluções de cuidados à saúde mental, lançarão na próxima quarta-feira, 4 de dezembro, o documentário “Jardim de Retalhos”.Dirigido por Alma André Castilho e Nicoly Cruvinel, a obra abordará a jornada de três mulheres da periferia de São Paulo na busca por bem-estar psicológico e emocional. De acordo com os produtores, a ideia é lançar um olhar sensível e urgente sobre o impacto das desigualdades sociais na saúde mental, expondo a realidade de uma população frequentemente marginalizada. Nesse sentido, o documentário contará como o projeto social “Gente Que Precisa Da Gente”, desenvolvido na periferia da capital paulista, impulsionou essas mulheres a se tornarem líderes comunitárias, unidas pela causa da saúde mental feminina. CEO da Caliandra, Erica Siu ressaltou o histórico por trás do projeto. “Esta iniciativa nasceu a partir do encontro de pessoas pela via acadêmica, atuação nos serviços de acolhimento da rede socioassistencial de Sapopemba e pelos coletivos de diferentes inserções na área social”, disse. Por meio de narrativas pessoais, “Jardim de Retalhos” promete ao público uma reflexão empírica sobre a importância do apoio comunitário e das políticas públicas eficazes na promoção da saúde mental em áreas de periferia. Atualmente, o “Gente Que Precisa Da Gente” atende mulheres sem restrição de idade, e articula junto às lideranças femininas locais e os profissionais da rede socioassistencial. Dentre as atividades estão prevenção, promoção e cuidados da saúde mental através de oficinas, rodas terapêuticas, acompanhamento psicológico e psiquiátrico. Toda a ação é supervisionada pela psiquiatra e cofundadora da Caliandra, Dra. Camila Magalhães. Além disso, o projeto foi estruturado em colaboração com a psicóloga Heloísa de Souza Dantas e lideranças do Instituto Beja, a partir da participação ativa de representantes da comunidade assistida. A estreia da obra está prevista para às 19h, no Cinesala, que fica no bairro de Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo. Fonte: Veja Radar
‘Jardim de Retalhos’: documentário aborda saúde mental feminina e resiliência na periferia de São Paulo
Filme inspirado no projeto “Gente Precisa de Gente” estreia dia 4 de dezembro, destacando a força de mulheres periféricas na luta por saúde mental e liderança comunitária. O documentário “Jardim de Retalhos”, dirigido por Alma André Castilho e Nicoly Cruvinel, será exibido em estreia especial nesta quarta-feira (4), às 19h, no Cinesala, em São Paulo. A obra acompanha a jornada de três mulheres da periferia paulistana que, com o apoio de um projeto social inovador, transformaram suas vidas e se tornaram líderes comunitárias. Inspirado no Projeto Social “Gente Precisa de Gente”, o filme revela as dificuldades enfrentadas pelas mulheres na periferia de São Paulo, onde as desigualdades sociais intensificam os desafios da saúde mental. Ao mesmo tempo, o documentário destaca a força e a solidariedade que surgem nesses contextos, promovendo um olhar sensível e reflexivo sobre a importância do apoio comunitário e de políticas públicas eficazes. No documentário, as histórias das mulheres participantes mostram como o apoio comunitário e o acesso a serviços especializados podem gerar mudanças significativas em vidas marcadas por adversidades. O filme destaca, ainda, o poder da rede de solidariedade feminina na superação de traumas e no fortalecimento emocional. Impacto do projeto na vida das participantes O projeto “Gente Precisa de Gente”, idealizado pelo Instituto Beja e pela Caliandra Saúde Mental, tem como objetivo atender mulheres em situação de alta vulnerabilidade social no bairro de Sapopemba, na Zona Leste de São Paulo. Desde sua criação, o projeto já impactou a vida de 150 mulheres a partir de acolhimento, fortalecimento da rede de apoio, oficinas terapêuticas e acompanhamento psicológico e psiquiátrico. As atividades são orientadas por uma equipe multidisciplinar liderada pela médica Camila Magalhães, psiquiatra e cofundadora da Caliandra, e pela psicóloga Elisangela Miranda, que coordena os trabalhos na comunidade. “Implantar um trabalho desses em uma região de alta vulnerabilidade requer um olhar atento às demandas específicas de famílias, mulheres e crianças afetadas pela violência ou em risco emocional”, explica Elisangela. O trailer de “Jardim de Retalhos” já está disponível no YouTube, e a estreia promete emocionar e provocar reflexões sobre a urgência de iniciativas que promovam saúde mental e igualdade social nas periferias do Brasil. Serviço Lançamento documentário “Jardim de retalhos” Quando: 4 de dezembro Horário: às 19h Onde: Cinesala – Rua Fradique Coutinho, 361 – Pinheiros (SP) Fonte: Alma Preta
Aumento no uso de antidepressivos em 2024

O uso de antidepressivos por profissionais brasileiros cresceu 12% no primeiro trimestre de 2024, na comparação com o mesmo período de 2023, de acordo com levantamento da Vidalink. O mapeamento mostra que o grupo que mais tem feito uso desse tipo de medicamento é composto por pessoas com idades entre 39 e 48 anos. A prescrição desse tipo de medicamento requer uma avaliação completa do paciente, considerando os sintomas e duração, bem como o grau de prejuízo, possíveis comorbidades, o perfil emocional e as expectativas em relação ao tratamento. Tal diagnóstico deve ser realizado por um profissional da saúde mental, um médico psiquiatra. Vale lembrar que o medicamento não é o único ponto para o tratamento; é preciso também uma rede apoio (familiares, amigos, colegas de trabalho). Impacto do uso de medicamentos para saúde mental no ambiente de trabalho Os medicamentos são uma parte importante do tratamento para pessoas em sofrimento mental e emocional. Contudo, seu uso deve sempre ser feito com prescrição e acompanhamento de profissionais de saúde mental, que possuem a expertise necessária para orientar sobre a dosagem, o período de uso e o desmame gradual. Esse acompanhamento especializado é essencial para mitigar possíveis efeitos colaterais e oferecer suporte ao indivíduo durante o processo de adaptação à medicação. Além disso, no ambiente de trabalho, o acolhimento por parte da liderança e dos colegas é fundamental. Estar disponível para ajudar, com empatia e descrição, pode fazer toda a diferença nessa fase. Os medicamentos não são uma solução imediata para questões de saúde mental. Eles podem levar semanas, ou até meses, para produzir resultados perceptíveis. Por isso, é importante ser paciente e manter o uso de acordo com a recomendação médica, mesmo que os efeitos não sejam instantâneos. O uso de medicamentos é uma ferramenta poderosa para promover a recuperação e o bem-estar emocional. Tratá-los com preconceito ou julgamento pode dificultar que pessoas em sofrimento busquem o apoio necessário. Ao reduzir os estigmas relacionados à medicação, contribuímos para que mais indivíduos tenham acesso ao tratamento adequado, melhorando significativamente a qualidade de vida. Como o ambiente de trabalho pode influenciar a saúde mental dos funcionários Cada indivíduo deve ser responsável pelo próprio bem-estar físico, mental e emocional, mas, no ambiente de trabalho, essa responsabilidade deve ser compartilhada com a empresa. Afinal, o colaborador passa a maior parte do dia na companhia e o ambiente pode influenciar para o bem ou para o mal. Ações que influenciam para o bem da saúde mental: Esses elementos, quando implementados de maneira eficaz, podem criar um ambiente de trabalho que não apenas apoia a saúde mental dos funcionários, mas também melhora a produtividade e a satisfação geral no trabalho. Ações que podem influenciar para o bem da saúde mental: Estratégias para promover a saúde mental no trabalho Em matéria do portal Mundo RH, Nikolas Heine, médico psiquiatra e Coordenador de Psiquiatria da Caliandra Saúde Mental, destaca mitos muito comuns em relação ao uso de antidepressivos: a crença de que tais medicações são fracas e inúteis; ou que são muito fortes, com potencial para causar dependência ou enlouquecimento. O especialista em saúde mental explica que, na verdade, tratam-se de medicamentos amplamente testados e extremamente seguros. Quando se trata de profissionais em sofrimento emocional, medicar não é o suficiente. É preciso um trabalho conjunto entre empresa, colaborador e uma equipe multidisciplinar composta por psiquiatras e psicólogos. Nesse contexto é fundamental desenvolver campanhas de conscientização sobre saúde mental que levem em conta as particularidades do ambiente de trabalho: : O bem-estar no trabalho tem se consolidado como uma excelente estratégia e ferramenta de atração e retenção dos melhores profissionais. Quando a saúde mental e emocional dos colaboradores é priorizada, a equipe tende a alcançar maior produtividade e qualidade nas entregas, impulsionando o negócio com resultados consistentes. A Caliandra Saúde Mental é uma empresa especializada em soluções de cuidados com a saúde mental e treinamento de liderança. Nossos especialistas estão à disposição para apoiar o seu negócio nessa jornada, com o sigilo e a eficiência que o tema demanda. Entre em contato agora.
Quais são as moedas de troca quando se fala de bem-estar no trabalho?

O crescimento, a inovação e a sustentabilidade de uma organização são fatores diretamente influenciados pela qualidade da saúde mental de seus colaboradores e, consequentemente, seu bem-estar no trabalho. Profissionais que desfrutam de bem-estar emocional tendem a realizar suas atividades laborais com foco, colaboração e motivação. Dessa forma, a entrega para a empresa é mais do que o tempo do colaborador. Atualmente (e felizmente!), estamos mais conscientes das questões de bem-estar no trabalho e atentos à necessidade do constante cuidado com a saúde física e mental. Conforme um estudo da consultoria de recrutamento Michael Page, 56% dos brasileiros entrevistados afirmam “estarem dispostos a rejeitar uma promoção se acreditarem que as novas responsabilidades terão um efeito negativo em seu bem-estar”. Equílibrio entre vida pessoal e profissional Na mesma pesquisa, quando questionados sobre “quais fatores têm mais poder para influenciar a satisfação no trabalho”, 52% dos brasileiros destacam o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Vale ressaltar que esse fator aparece à frente de salários competitivos (opção citada por 43% dos entrevistados) e progressão na carreira (33%). Anteriormente, uma escala de prioridade como essa não era considerada, tendo em vista que sentimentos e emoções não tinham espaço no ambiente corporativo. Não há mais dúvidas que o bem-estar emocional tem impacto significativo no dia a dia da empresa, nas relações corporativas e nos resultados do negócio. Um time emocionalmente saudável favorece um ambiente de trabalho positivo, produtivo e sustentável, o que eleva o valor da organização. Nós somos responsáveis Claro, cada um de nós deve ser responsável pelo cuidado com sua própria saúde mental. Mas, considerando o ambiente de trabalho, é dever da empresa compartilhar essa responsabilidade a partir de programas de promoção de saúde mental condizentes com sua cultura e seu negócio. A demanda é por uma jornada consistente e contínua de prevenção, diagnóstico e tratamento. Desde a atuação transversal de profissionais de saúde ocupacional junto às equipes, passando pela identificação e conexão de pessoas com sofrimento emocional aos serviços de saúde mental. Bem como até o letramento da liderança e das equipes para aumentar o conhecimento sobre o tema e diminuir as barreiras para os cuidados. As moedas de troca do bem-estar no trabalho equivalem, na verdade, a um investimento com retorno. A saúde mental dos colaboradores se traduz em produtividade, retenção de talentos e um ambiente de trabalho mais sustentável e positivo. De nada adiantam salários atraentes, bônus generosos ou promoções se a pressão e o estresse levarem o time à exaustão. Trocar o bem-estar por resultados imediatos funciona apenas por um curto prazo. Logo, a conta chega e os juros da exaustão podem ser altíssimos. Priorizar a saúde mental é investir em um futuro próspero e sustentável para a empresa, o colaborador e a sociedade. Fonte: RH Pra Você