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Como identificar e lidar com a síndrome do impostor no trabalho

A autoconfiança   nos permite acreditar na  qualidade de nossas habilidades,   capacidades e   julgamentos. Essa crença, porém, pode ser  afetada por um sentimento muito comum: a síndrome do impostor. Quando presente, gera a sensação de não merecimento, mesmo diante de conquistas legítimas. Para desmistificar esse tema e  contribuir  para   a qualidade da saúde mental no trabalho, desenvolvemos este artigo. Não deixe de ler. Identificando a síndrome do impostor A Síndrome do impostor  descreve uma condição em que o indivíduo não consegue internalizar seu sucesso, duvidando de suas   capacidades e sentindo-se uma “fraude” prestes a ser descoberta. Esse fenômeno psicológico foi originalmente descrito em 1978 pelas psicoterapeutas Pauline Clance e Suzanne Imes. Diante de um elogio ou reconhecimento, a pessoa   não se sente   motivada e envaidecida. Em vez disso, tem a  percepção de que está enganando o outro  e teme constantemente    que em algum momento, seja “desmascarada”. Impacto no trabalho e na carreira Pessoas que sofrem com a   síndrome do impostor tendem a atribuir  o   sucesso à sorte ou ao acaso,  ignorando as próprias habilidades. Esse quadro pode a impactar negativamente no bem-estar profissional  e se manifestar de diversas formas, como:   O papel das empresas no apoio à saúde mental Aspectos do ambiente de trabalho, a carga emocional e as condições da vida em geral são fatores que têm impacto direto no bem-estar emocional de uma pessoa. Especificamente com relação à síndrome do impostor, de acordo com o International Journal of Behavioral Science, mais de 70% das pessoas já  vivenciaram  pensamentos relacionados a esse fenômeno no ambiente profissional em algum momento de suas vidas. Dessa forma, é muito importante que as organizações considerem o tema ao promover ações de bem-estar no trabalho.   Algumas ações recomendadas incluem:  Estratégias para lidar com a síndrome do impostor Embora a   síndrome do impostor  seja frequentemente desencadeada no ambiente de trabalho,   ela pode se manifestar em diferentes esferas da vida. Por essa razão, é fundamental que as ações de bem-estar profissional, incluam orientações práticas para os  colaboradores, como por exemplo: Por mais que a tecnologia evolua, a mente do colaborador segue como um dos principais recursos das companhias interessadas em se manter relevante e competitiva no mercado. Por isso, a importância da constância e consistência no mapeamento da qualidade da saúde mental no trabalho. A Caliandra Saúde conta com uma ferramenta de screening   desenvolvida para oferecer aos empregadores uma avaliação clara e objetiva, sobre o estado emocional  dos seus colaboradores e suas necessidades.  Nós podemos ajudar a sua organização a promover um ambiente de trabalho mais saudável. Entre em contato e descubra como isso é possível!

Janeiro Branco: bem-estar e equilíbrio para um ano produtivo

Saúde mental no trabalho tem se tornado parte das estratégias de negócios em organizações de todos os portes e segmentos. Essa iniciativa é especialmente evidente em empresas que compreendem que o lucro, o faturamento e a competitividade de um negócio não dependem apenas de tecnologia e produtos e serviços de qualidade e com preços competitivos. O bem-estar emocional do colaborador também é um fator essencial para o sucesso do negócio. A jornada é desafiadora, sem dúvidas. De acordo com o estudo Vigitel Brasil, produzido pelo Ministério da Saúde, todas as capitais brasileiras têm adultos diagnosticados com depressão. Nesse grupo, 5 localidades se destacam: Porto Alegre (diagnóstico em 21,8% da população com 18 anos ou mais), Belo Horizonte (17,4%), Rio Branco (17,1%), Vitória (14,4%) e Campo Grande (14,3%).  Em razão do Janeiro Branco – mês da campanha global em prol da conscientização da importância da saúde mental -, nosso objetivo é reforçar a relevância do autocuidado para a prevenção de burnout, depressão e ansiedade, entre outros sofrimentos emocionais, no contexto corporativo. Outras datas reforçam a importância da pauta, como o Dia Mundial da Saúde Mental (10 de outubro) e o Setembro Amarelo, que  destacam  a importância do cuidado com a saúde mental e a prevenção do suicídio.   São marcos importantes que ampliam as reflexões e práticas sobre saúde mental no trabalho e fora dele, mas o tema não deve ser tratado de maneira sazonal. É uma pauta para o ano todo em empresas que reconhecem a saúde mental no trabalho como pilar primordial para a sustentabilidade do negócio. Por que a saúde mental no trabalho importa? Questões emocionais podem se manifestar em sintomas físicos, como dores musculares,  cefaleia, fadiga, alterações no apetite e no sono, aumento da pressão arterial, irritabilidade e dificuldade de concentração. Isso acontece porque a mente e o corpo estão conectados, e o equilíbrio de um reflete no outro.  Quando um colaborador é afetado por uma questão emocional mais importante, tende a enfrentar dificuldades para realizar suas atividades do dia a dia com qualidade, foco, motivação, produtividade e eficiência. Essa realidade exige que as organizações reforcem suas iniciativas voltadas ao bem-estar emocional da equipe, tanto em termos preventivos quanto assistenciais. Vale destacar que esse cuidado não é responsabilidade exclusiva do empregador. Trata-se de uma responsabilidade compartilhada, em que cada  indivíduo desempenha um papel fundamental na promoção  do próprio bem-estar físico e emocional.  5 barreiras que impedem  o cuidado com o bem-estar emocional  Embora o autocuidado seja uma prioridade em termos de  bem-estar emocional para algumas pessoas, para outras, pode parecer algo inviável, por diferentes razões. Essas barreiras podem surgir de maneira isolada ou combinadas, sendo as mais comuns:   Como as empresas podem apoiar a saúde mental da equipe? Diante de desafios emocionais ou pessoais, é comum os colaboradores procurarem colegas de trabalho para desabafar antes mesmo de buscar ajuda especializada, como psicólogos e psiquiatras. Além disso, o ambiente de trabalho é estratégico para ações de saúde mental, pois concentra grande parte do tempo e da rotina das pessoas.  Nesse contexto, é essencial que as empresas proporcionem um espaço em que bem-estar emocional e saúde mental no trabalho sejam entendidos como temas prioritários.   Algumas ações que podem ser implementadas:  Mapeamento do cenário É importante atuar de maneira proativa na detecção dos sintomas de depressão, ansiedade, síndrome de burnout ou consumo abusivo de álcool entre os colaboradores. Esse mapeamento deve ser realizado a partir do desejo genuíno de cuidar do outro, de acolhê-lo, respeitando a privacidade e sigilo.A parceria com instituições idôneas pode garantir a integridade desse processo.  Letramento da equipe O letramento em saúde mental para conscientizar a equipe é uma medida essencial para quebrar diferentes tabus a respeito do tema. Abordar o tema  de maneira leve e clara  também pode incentivar o autocuidado, além de estimular a empatia entre os colegas.  Treinamento de lideranças Líderes conscientes e orientados sobre a importância do cuidado com a saúde mental tendem a  identificar e lidar melhor com as próprias emoções, incentivam os liderados a se cuidarem e apoiam melhor aqueles com sinais de sofrimento emocional. Essa gestão permeada pelo olhar de cuidado reflete diretamente no clima organizacional. Desenvolvimento de ações positivas Para que o tema se torne amplo e faça parte do cotidiano, é preciso  estabelecer   confiança e  desmistificar as questões de saúde mental no trabalho. Nesse sentido, é interessante adotar ações coletivas, como a promoção de rodas de conversas com especialistas, proporcionando um canal aberto para sanar dúvidas e contribuir com sugestões. Também ajuda integrar profissionais de saúde ocupacional ao ambiente corporativo para atuarem de forma transversal nas equipes. Garantia do acesso da equipe a esses projetos A saúde mental deve ser uma prioridade no ambiente de trabalho e uma preocupação extensível a profissionais de todos os níveis hierárquicos dentro da organização. Dessa forma, é primordial que todos sejam devidamente comunicados sobre as ações e incentivados a participar de cada iniciativa e a praticar o autocuidado. Janeiro Branco como ponto de partida   Iniciativas bem planejadas e executadas, no curto, médio e longo prazo, trazem  benefícios significativos para o ambiente corporativo e toda a equipe com: O Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental, instituído pelo Ministério da Saúde, representa um marco importante para o bem-estar no trabalho. No entanto, mais do que atender as normas ou buscar reconhecimentos, as empresas devem cuidar de seus colaboradores como parte essencial de sua cultura e propósito.   A Caliandra Saúde Mental é uma empresa especializada em soluções de cuidados com a saúde mental e treinamento de liderança. Nossos especialistas estão à disposição para apoiar o seu negócio nessa jornada, com o sigilo e a eficiência que o tema demanda. Entre em contato.

Crise de ansiedade no trabalho: como gerenciar

Programas de apoio emocional corporativo são e sempre serão ações importantes dentro de uma companhia. É fundamental lembrar, porém, que sentimentos de tristeza e raiva fazem parte da nossa existência. É algo natural e esperado diante, por exemplo, de situações de perda, frustração ou decepção. Devemos sempre lembrar que vivenciar tais sentimentos não significa que algo esteja “errado”, mas é imprescindível manter atenção à saúde mental para que as emoções não se tornem persistentes e difíceis de controlar, afetando a qualidade de vida e as relações pessoais e profissionais do colaborador. Dados de um recente estudo da Gallup indicam que o Brasil é o quarto país da América Latina com o maior número de profissionais que sentem tristeza e raiva diariamente. No relatório, Jon Clifton, CEO da consultoria, destaca que o número de profissionais que expressam estresse, tristeza, ansiedade, raiva ou preocupação tem aumentado, atingindo seu nível mais alto desde o início das pesquisas da consultoria.  Diante desse cenário, produzimos esse conteúdo com foco na crise de ansiedade no trabalho. Não deixe de ler. O que é uma crise de ansiedade? A ansiedade patológica é um dos principais transtornos mentais relacionados ao trabalho. Trata-se de uma resposta emocional caracterizada por uma preocupação persistente e duradoura, que pode se manifestar sem motivo aparente. Essa condição, além de gerar sofrimento emocional, pode desencadear sintomas físicos, como tensão muscular, aumento da frequência cardíaca e da transpiração.  Nesses momentos,  pode ocorrer   queda na produtividade, no desempenho das atividades do dia a dia e na capacidade de se concentrar em algo ou alguém. Em vez de nos estimular a resolver o que nos aflige (como uma ansiedade comum), a ansiedade patológica nos paralisa. A crise é um episódio súbito e intenso.  Quais os principais fatores desencadeantes de crise de ansiedade no trabalho? O ambiente de trabalho exige um alto nível de proatividade e capacidade de resolução de problemas e superar desafios. As empresas buscam talentos que contribuam para o crescimento organizacional, a inovação e o alcance de metas e resultados. Embora esse cenário ofereça oportunidades de desenvolvimento e realização, também pode resultar em um nível elevado de estresse. Nessa dinâmica, uma crise de ansiedade no trabalho pode ser desencadeada por diferentes fatores. Veja alguns exemplos:  Como gerenciar uma crise de ansiedade? Diferentemente da preocupação, caracterizada por pensamentos que podem ser verbalizados e não nos impedem de agir, a ansiedade é acompanhada de diversos sintomas físicos, como os descritos no início desse texto, que impactam o nosso desempenho, a nossa produtividade e a nossa capacidade de concentração.  Dessa forma, diante de uma crise de ansiedade no trabalho, é útil que a pessoa  busque, de maneira imediata: Uma vez superada a crise, é essencial investir em um cuidado contínuo da saúde mental. Compreender os fatores que contribuíram para o episódio e implementar hábitos saudáveis são passos importantes para prevenir e promover o bem-estar emocional.  Nessa jornada, a recomendação é: Prevenção: construindo um ambiente de trabalho saudável Os cuidados com a saúde mental no trabalho devem ser   contínuos e consistentes, não se limitando a ações pontuais, como campanhas do Janeiro Branco ou do Setembro Amarelo, por exemplo. É preciso promover ações de desenvolvimento e letramento das lideranças e de autocuidado de todo o time. Como e quando buscar ajuda profissional?   É importante e ressaltamos a importância de procurar um profissional de saúde mental sempre que sentir algum desconforto emocional persistente que esteja agregando alguma complexidade para as ações do dia a dia. A terapia é um convite para uma jornada de autoconhecimento, na qual os pensamentos, emoções e comportamentos serão explorados, com objetivo de encontrar estratégias para lidar com as demandas de uma maneira mais saudável e construtiva.   Em um ambiente corporativo, profissionais de todas as gerações, de diferentes cargos e níveis hierárquicos podem vivenciar transtornos mentais, como uma crise de ansiedade no trabalho. A atenção da organização se faz necessária para que esses colaboradores tenham mais recursos para mitigar desconfortos emocionais e lidar melhor com emoções que se apresentem no dia a dia. A Caliandra Saúde Mental é uma empresa especializada em soluções de cuidados com a saúde mental e treinamento de liderança. Nossos especialistas estão à disposição para apoiar o seu negócio nessa jornada, com o sigilo e a eficiência que o tema demanda. Entre em contato.

Saúde mental no trabalho: 3 práticas essenciais

A saúde mental no trabalho é um assunto cada vez mais importante e urgente. Isso, principalmente considerando que 30% dos brasileiros sofrem de burnout, de acordo com dados da International Stress Management Association (ISMA). Vale destacar que trata-se de uma síndrome, ou seja, um conjunto de sinais e sintomas relacionados ao estresse crônico no contexto profissional. Em setembro de 2022, a OMS (Organização Mundial de Saúde) publicou  material produzido em parceria com a OIT (Organização Internacional do Trabalho), com diretrizes que alertam para medidas concretas e enfatizam  a importância de desenvolver ações para promover segurança, saúde e bem-estar emocional, enfrentar rotinas insalubres, como sobrecargas de trabalho, e outros fatores que propiciam sofrimento emocional no ambiente corporativo. As organizações têm um papel fundamental nesse cenário. E é sobre isso que   abordaremos neste artigo. Como a empresa pode promover o bem-estar do colaborador O Governo Federal destaca a importância do tema e, com o intuito de promover e incentivar as empresas, implementou o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental, que visa orientar e chancelar as organizações que adotarem medidas eficazes para o bem-estar da equipe. A regulamentação será o próximo passo, mas, mesmo antes disso e da conquista do certificado, organizações de todos os portes e segmentos podem avançar e se adiantar em prol da saúde mental no trabalho, a partir de 3 passos essenciais: 1. Treinamentos de liderança Os gestores podem enfrentar inseguranças e dúvidas sobre como lidar com situações de sofrimento emocional de membros da equipe, o que é perfeitamente natural. Por isso, é indispensável que recebam treinamentos e orientações sobre o manejo na gestão de crises. Por ser uma responsabilidade compartilhada, é importante que colaborador, liderança, recursos humanos e especialistas trabalhem em conjunto.  Vale ressaltar que líderes atentos à própria saúde mental estão aptos a lidar com o estresse, a pressão e os desafios do ambiente de trabalho de forma eficaz, o que contribui para um clima organizacional positivo e produtivo. Ao demonstrarem autocuidado e equilíbrio, os líderes atuam como exemplo para os colaboradores, incentivando a busca por um ambiente de trabalho saudável e o respeito aos limites individuais.   2. Investir em letramento sobre saúde mental A ausência de informações sobre saúde mental é um dos motivos que impacta o desenvolvimento de ações relacionadas ao tema no ambiente de trabalho e dificulta a busca por ajuda tanto por parte dos líderes quanto dos colaboradores em sofrimento. Dessa forma, investir em letramento em saúde mental no trabalho significa romper a barreira do estigma, aumentando o conhecimento e a conscientização de todos.  3. Trabalho em parceria Para que as ações sejam eficientes, é essencial que sejam planejadas em colaboração   entre o RH e a liderança das empresas, levando em conta a cultura organizacional, a realidade das equipes e as melhores práticas existentes na promoção da saúde mental no trabalho. Além disso, é recomendável estabelecer parcerias com  empresas especializadas em soluções de cuidados com a saúde mental.   A Caliandra Saúde Mental é uma empresa especializada em soluções de cuidados com a saúde mental e treinamento de liderança. Nossos especialistas estão à disposição para apoiar o seu negócio nessa jornada, com o sigilo e a eficiência que o tema demanda. Entre em contato agora.

Especialista alerta para sete sinais preocupantes para a saúde mental no trabalho

Atualmente, questões de saúde mental são desafios cada vez maiores para as companhias, que tem dificuldade para identificar se o funcionário não está rendendo por conta desse tipo de questão.  Uma pesquisa realizada pela Psychiatry Research Communications com 5 mil trabalhadores alemães apontou que 65,5% têm vergonha de falar sobre questões referentes à saúde mental e 54,1% disseram que preferem trabalhar sem expor essas dificuldades para colegas ou superiores. “O medo de ser avaliado negativamente por demandas de saúde mental, a perspectiva de ficar desempregado por causa disso, o estresse financeiro, a lealdade à empresa e a insegurança devido ao cenário econômico têm contribuído para que muitas pessoas cheguem ao trabalho doente”, explicou o psiquiatra e fundador da Caliandra Saúde Mental, Arthur Guerra.  Ele dá sete dicas para identificar indícios de que aquele funcionário está sofrendo com questões mentais: “É possível através desses indicadores estruturar ações que permitam compreender o estado emocional geral do time, assim como viabilizar acesso aos serviços de saúde mental que possibilitem intervenções para mitigar o desenvolvimento destes sentimentos que ameaçam a saúde mental e a produtividade dos colaboradores”, apontou Guerra. Fonte: Isto é Dinheiro