Caliandra

Especialista alerta para sete sinais preocupantes para a saúde mental no trabalho

Atualmente, questões de saúde mental são desafios cada vez maiores para as companhias, que tem dificuldade para identificar se o funcionário não está rendendo por conta desse tipo de questão.  Uma pesquisa realizada pela Psychiatry Research Communications com 5 mil trabalhadores alemães apontou que 65,5% têm vergonha de falar sobre questões referentes à saúde mental e 54,1% disseram que preferem trabalhar sem expor essas dificuldades para colegas ou superiores. “O medo de ser avaliado negativamente por demandas de saúde mental, a perspectiva de ficar desempregado por causa disso, o estresse financeiro, a lealdade à empresa e a insegurança devido ao cenário econômico têm contribuído para que muitas pessoas cheguem ao trabalho doente”, explicou o psiquiatra e fundador da Caliandra Saúde Mental, Arthur Guerra.  Ele dá sete dicas para identificar indícios de que aquele funcionário está sofrendo com questões mentais: “É possível através desses indicadores estruturar ações que permitam compreender o estado emocional geral do time, assim como viabilizar acesso aos serviços de saúde mental que possibilitem intervenções para mitigar o desenvolvimento destes sentimentos que ameaçam a saúde mental e a produtividade dos colaboradores”, apontou Guerra. Fonte: Isto é Dinheiro

Por que calcular o ROI de saúde mental nas empresas?

Um problema de saúde mental envolve diversos sintomas. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 94% das pessoas com sofrimento mental apresentam falhas na memória, falta de atenção e desinteresse em decisões e planejamentos. Como sabemos, isso afeta a rotina pessoal e as atividades do trabalho, impactando a produtividade dos colaboradores e, consequentemente, os ganhos da companhia. Um estudo divulgado pela ISMA-BR (International Stress Management Association) revelou que, no Brasil, nos últimos dez anos, o estresse e outros sintomas de esgotamento emocional foram responsáveis por um aumento de 140% nos gastos trabalhistas. Além dos custos diretos, como os cuidados em saúde (incluindo benefícios psicológicos e medicamentos) e afastamentos, é preciso lembrar dos indiretos: as faltas ao trabalho, o presenteísmo e a rotatividade de colaboradores. Principalmente quando há afastamentos longos, em especial de casos graves, a empresa precisa substituir aquele funcionário ou a equipe ficará sobrecarregada. Tudo isso gera tempo e esforço, não é mesmo? Diante deste cenário, muitas organizações acreditam que a situação é inevitável. Porém, como psiquiatra e cofundador de uma empresa de saúde mental, posso dizer que é possível reduzir e, até mesmo, evitar esses gastos trabalhistas negativos e, sem dúvidas, exaustivos tanto para a liderança quanto para os colaboradores. Sabem como? Por meio de protocolos, estratégias e programas de saúde mental dentro das empresas. Ah, e isso não é luxo, é necessidade! E por isso, deve ser incluída no orçamento das empresas. O mais incrível é que, além de promover um ambiente corporativo mentalmente saudável, o investimento em programas de saúde mental pode gerar um retorno muito positivo financeiramente. Isso é nítido, mas também demonstrado em uma pesquisa da Harvard Business Review, que apontou que o ROI (retorno sobre o investimento) da saúde mental dentro das empresas é de R$ 3,68 para toda a equipe e de R$ 6,30 para os gestores. Isso significa que, para cada R$ 1,00 investido nesses programas, a empresa pode obter um retorno financeiro de R$ 3,68. No entanto, quero destacar que o ROI não deve ser o principal ponto analisado em um programa de saúde mental, apesar de ser um indicador muito potente. As empresas precisam ter como prioridade o bem-estar de toda a equipe, incluindo a liderança. E, então, colherão resultados financeiros. A orientação é que os problemas de saúde mental devem ser detectados precocemente e não serem normalizados. O treinamento das lideranças para identificar, acolher e orientar as equipes, a prontidão no cuidado e a gestão das crises são fundamentais para a construção e manutenção de um ambiente mentalmente saudável. Com isso, quero destacar que todas as ações que uma empresa planeja executar para ajudar um colaborador com sofrimento emocional precisam ser realizadas em conjunto com uma equipe de profissionais especializados, como psiquiatras e psicólogos. Junto com ao time empresarial, estes profissionais poderão analisar quais ações são mais urgentes ou indicadas para promover um ambiente mentalmente saudável, sempre garantindo a confidencialidade de cada caso, é claro. Finalizo declarando que os cuidados com a saúde mental não devem ser só uma etapa, mas uma prática diária. O verdadeiro sucesso é ser feliz e estar bem consigo mesmo em primeiro lugar. Só assim seremos mais saudáveis para nós, para o próximo e em todos os lugares em que estivermos. Arthur Guerra é psiquiatra e cofundador da Caliandra Saúde Mental Fonte: Valor Econômico – Carreira

Janeiro Branco: 73% dos trabalhadores veem medo de julgamento como barreira para buscar tratamento

Janeiro está chegando ao fim e com ele a campanha “Janeiro Branco”, movimento criado para conscientizar a sociedade sobre a importância da saúde mental. E tirar o estigma do tema nunca foi tão importante. Isso porque, apesar de cada mais empresas falarem abertamente sobre saúde mental e criarem iniciativas sobre o assunto, 73% dos trabalhadores afirmam que o medo do julgamento e da discriminação é a principal barreira para não procurar ajuda profissional. Pelo menos é isso que aponta uma nova pesquisa da Caliandra Saúde Mental, empresa especializada em criar programas corporativos de saúde mental, que ouviu 333 pessoas. O tabu em torno da saúde mental e o sentimento de vergonha ou insegurança foi apontado por outros 70% dos profissionais como entrave para que pessoas com transtornos mentais busquem ajuda. “Muitos profissionais têm medo de falar sobre um sofrimento emocional com seu líder, com receio de que pensem que está fazendo corpo mole ou apenas justificar uma possível queda na produtividade. É preciso romper essa barreira e isso deve começar com o apoio dos líderes”, diz Arthur Guerra, médico psiquiatra e cofundador da Caliandra Saúde Mental. Estresse e esgotamento: os vilões da saúde mental no trabalho Entre os desafios relacionados ao campo da saúde mental que mais impactam no trabalho estão o desgaste, cansaço e estresse, representando 49% das respostas, sendo que as alterações de humor e falta de comunicação assertiva vêm logo na sequência com 22% e 10%, respectivamente. As descobertas estão em linha com outros estudos que mostram o papel que o trabalho desempenha na piora ou mesmo estímulo de doenças mentais nos trabalhadores. Não à toa, há exatamente um ano a Organização Mundial de Saúde (OMS) mudou a classificação do burnout, definindo-a como uma doença ocupacional. “O trabalho ao mesmo tempo que pode ser fonte de estresse e tensão, em alguns casos também auxilia alguns indivíduos a manter a saúde mental. Há quem, quando fica ocioso, fica mais vulnerável. Mas, para isso é preciso ter as condições adequadas, sem cobranças exageradas ou líderes tóxicos”, afirma Guerra. O especialista comenta que fornecer um ambiente de trabalho saudável é importante também para aquelas empresas que estão preocupadas com ESG (sigla em inglês para governança ambiental, social e corporativa).  “Não cabe às empresas diagnosticar ou tratar os funcionários, mas, além de fornecer um ambiente que não contribua com o desenvolvimento de questões emocionais, é preciso possuir uma estrutura para apoiar os funcionários e orientá-los a buscar ajuda. Tudo isso está muito conectado com a responsabilidade social do ESG”, diz. E, apesar dos pontos de atenção, a pesquisa também apontou que mais pessoas estão interessadas em saber mais sobre saúde mental. Isso porque 39% dos entrevistados disseram que esperam aprofundar seu conhecimento sobre saúde mental e outros 13% querem aprender a identificar o sofrimento emocional. Qual é o significado de Janeiro Branco? Desde 2014, no primeiro mês do ano acontece o Janeiro Branco, movimento criado para conscientizar a sociedade sobre a importândia da saúde mental. Coordenada pelo Instituto Janeiro Branco, a campanha de 2023 tem como tema “A vida pele equilíbrio“, alertando a importância de encontrar harmonia entre todas as facetas da vida. Fonte: Exame

Saúde do colaborador: a saúde mental é responsabilidade compartilhada

Saúde do colaborador: a saúde mental é responsabilidade compartilhada Uma  das competências humanas é a habilidade  em gerenciar os pensamentos para otimizar sua rotina diária, inclusive no ambiente de trabalho. Contudo, muitos enfrentam desafios para manejar suas emoções no cotidiano, o que pode levar a sintomas de  ansiedade, estresse, tristeza, desânimo, entre outros. Essa dificuldade pode aumentar o risco de desenvolver  problemas emocionais.  Desde janeiro de 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece e classifica o burnout como uma condição ocupacional, atribuindo sua principal causa ao estresse e sobrecarga no ambiente de trabalho. O aumento significativo de 38% em 2023 nos afastamentos decorrentes de transtornos mentais e emocionais reflete a  urgência em promover e aprimorar os cuidados e intervenções eficazes com a saúde mental. O Brasil ocupa a segunda posição com maior prevalência em   transtorno de ansiedade, segundo a OMS. Além disso, 72% das pessoas se declaram estressadas no trabalho, de acordo com dados de uma pesquisa da ISMA-BR (International Stress Management Association no Brasil). Quando o assunto é saúde mental do colaborador, de quem é a responsabilidade? É sobre isso que vamos falar nesse artigo. A saúde mental do colaborador não é responsabilidade exclusiva da liderança A saúde mental é uma responsabilidade compartilhada no ambiente de trabalho. Isso significa que, embora cada indivíduo deva cuidar de seu próprio bem-estar emocional, é importante que o empregador proporcione um ambiente de escuta ativa, respeito e cuidado humanizado, permitindo que os profissionais desempenhem suas funções mesmo em momentos de  instabilidade emocional. Frequentemente, no ambiente corporativo, o colaborador tende a conversar com seu líder direto sobre desconfortos mentais ou emocionais antes mesmo de buscar ajuda especializada de um psicólogo ou psiquiatra. No entanto, surge uma questão crucial: o que ocorre se esse gestor, equipe de RH e lideranças não estiverem preparados para lidar com essa conversa? Dificuldades em manejar tais situações podem ter impactos como: Comunicação inadequada: Falta de clareza e sensibilidade. Aumento do conflito: Intensificação das tensões. Perda de confiança: Funcionários desmotivados e desconfiados. Decisões impulsivas: Ações mal pensadas e prejudiciais. Impacto negativo na cultura: Ambiente de trabalho tóxico. Perda de talentos: Funcionários insatisfeitos deixando a empresa. Portanto, é  fundamental que gestores, RH e lideranças recebam treinamento adequado em comunicação, resolução de conflitos e manejo de situações difíceis. Além disso, ter um plano bem estruturado e uma abordagem empática e profissional pode fazer toda a diferença.    Nem sempre a baixa produtividade é sinônimo de incompetência É importante entender que a baixa produtividade nem sempre é sinônimo de incompetência. Muitos profissionais podem diminuir o ritmo de trabalho devido ao cansaço e ao sofrimento mental, o que pode resultar em baixo engajamento. Sem o reconhecimento e a devida intervenção, isso pode intensificar os problemas e afetar negativamente a qualidade do trabalho e até levar a demissões.  5 boas práticas em prol da saúde do colaborador no ambiente de trabalho O dia a dia no ambiente de trabalho é muito dinâmico, o que  pode dificultar a erradicação de fatores que ocasionalmente impactam a saúde mental do colaborador. Mas, por meio de boas práticas,  é possível contribuir para o bem-estar físico e mental dos profissionais.  Dentre as principais iniciativas, destacamos cinco:  1. Entender a saúde mental do colaborador como prioridade Um colaborador com desconfortos físicos e/ou mentais dificilmente vai conseguir contribuir no trabalho com o seu melhor desempenho. É fundamental priorizar o bem-estar do capital humano; afinal, são as pessoas que tornam o negócio funcional e mais atrativo. 2. Prepare a liderança para acolher os profissionais  É importante que os líderes se mantenham próximos dos membros da própria equipe, conheçam as particularidades de cada um e saibam identificar quando algo não vai bem com relação à saúde emocional dos colaboradores. Porém, não com a condição de tratar, mas sim de, com apoio, treinamento e orientação adequada, prontamente encaminhar a pessoa que está sofrendo para a ajuda especializada, se for necessário. 3. Incluir o tema em reuniões estratégicas A saúde mental do colaborador é um tema que, sem dúvida, precisa ser abordado nas reuniões estratégicas da liderança, nas ações da área de Recursos Humanos, na pesquisa de clima organizacional e, inclusive, nos exames médicos periódicos. Esta estratégia contribui para reduzir os estigmas em torno do tema de saúde mental.  4. Tenha atenção à carga de trabalho Muitas organizações passam por períodos desafiadores que as forçam a aumentar entregas, às vezes com  recursos financeiros limitados e equipe reduzida. Se isso reflete a situação do seu negócio, vale avaliar se os colaboradores estão ocupando posições alinhadas aos seus perfis e qualificações, bem como se o trabalho está distribuído de maneira adequada e se as metas estipuladas são possíveis.   5. Considere contar com o apoio de um parceiro especializado em saúde mental Nessa jornada de promoção de saúde mental no ambiente  corporativo, os profissionais de Recursos Humanos cuidam dos líderes e de toda a equipe, mas essa não é uma responsabilidade exclusiva deles. É preciso que haja um apoio profissional especializado em saúde mental. Afinal, em qualquer esfera da vida, quem cuida também precisa de cuidados.  E saúde mental não deve ser uma responsabilidade exclusiva do RH.  Como observamos no decorrer da leitura, a saúde mental do colaborador no ambiente de trabalho é uma responsabilidade, um dever e um direito de todos, independentemente do nível hierárquico. É uma ação desafiadora que demanda bom senso, empatia, informação, detecção precoce, prontidão no atendimento e habilidade para gerir possíveis crises relacionadas a diversas situações.  Quando uma empresa adota iniciativas em prol da saúde mental da equipe, há resultados muito positivos. Dentre eles, sustentabilidade emocional e  consequentemente  financeira, ESG, melhoria dos quadros de transtornos mentais, além de conhecer e aplicar ferramentas  apropriadas para o cuidado humanizado. A Caliandra está  à disposição para ser sua parceira nesta jornada e implementar as melhores práticas relacionadas ao tema. Com nosso apoio, orientação e letramento, você poderá navegar por este desafio com confiança e eficácia. Entre em contato agora.

Nova lei sobre saúde mental: sua empresa está alinhada a ela?

Nova lei sobre saúde mental: sua empresa está alinhada a ela? Entrou em vigor a Lei 14.831/2024, que institui o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental e estabelece os requisitos para a concessão da certificação. Conforme destacou Erica Siu, CEO da Caliandra Saúde Mental, a certificação tem potencial para incentivar as empresas e as lideranças a transformarem a maneira de enxergar o   tema e  abraçarem a causa. A Organização Mundial de Saúde (OMS) já havia indicado o trabalho como um lugar privilegiado para promoção da saúde mental, tendo em vista que o cuidado com a saúde mental do colaborador  contribui  no clima organizacional, na produtividade da equipe e na qualidade das entregas. Enfatizada pela psiquiatra Dra. Camila Magalhães Silveira, cofundadora da Caliandra Saúde Mental. A expectativa é que  estas iniciativas sejam colocadas em prática em prol do desenvolvimento de ambientes de trabalho genuinamente mais saudáveis e sustentáveis. Mas como a lei vai agir nesse sentido? É sobre isso que vamos falar nesse artigo. Pilares da Lei do Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental  De acordo com o Art. 3º da lei, as empresas interessadas em obter a certificação devem desenvolver ações e políticas fundamentadas considerando três diretrizes: 1. promoção da saúde mental, por meio: 2. bem-estar dos trabalhadores, com atenção: 3. transparência e prestação de contas com: Por que é importante cuidar da saúde mental da equipe A saúde mental dos colaboradores é um tema que vem ganhando  espaço nas estratégias de companhias de todos os portes e segmentos, principalmente desde que o burnout passou a ser considerado uma doença ocupacional. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) corroboram a relevância do assunto: Quando falamos em saúde mental dos colaboradores,   sabemos o quanto pode ser desafiador definir e implementar ações efetivas, principalmente no cumprimento de normas estabelecidas, como é o caso do  Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental. Mas nossos especialistas estão à disposição para apoiar o seu negócio nessa jornada, com o sigilo e a eficiência que o tema demanda. Entre em contato agora.